Sou Dilma, desde criancinha…

Transcrevo, abaixo, texto que escrevi, a pedido, para o blogue Minas é Dilma, postado dia 22 de setembro. Aproveito para lembrar a todos que, dia 03, vamos eleger, também, nossos representantes no Legislativo estadual e federal, além do governador.

É o Congresso Nacional e as assembleias e/ou câmaras legislativas que fazem as leis que regem os nossos destinos. São senadores – neste ano é voto duplo -, deputados federais e/ou estaduais, igualmente, que votam o orçamento que define as prioridades de gestão e investimentos do país. Portanto, é importante assegurar ao Executivo base de sustentação nas casas legislativas, para não deixá-lo refém das chantagens que têm o umbigo como referência. Escolha bem, pensando no coletivo, e guarde os nomes para cobrar depois.

Sou Dilma, porque valorizo a coragem, o trabalho e a competência

Sulamita Esteliam, jornalista mineira vivendo no Nordeste, conta porque vota na candidata petista

Conheço Dilma Roussef como a maioria do povo: pelo noticiário, só que desde o início dos anos 90, ela secretária de Minas e Energia do Rio Grande do Sul. Mas costumo dizer que sou Dilma, desde criancinha. Não só porque ela é a escolhida do Lula – e quem me conhece sabe da admiração que tenho por ele, desde quando era “sapo barbudo”. Não só porque Dilma é mineira – e embora a vida tenha nos levado para fora de Minas, nossas raízes estão aí, bem plantadas e gerando frutos. Também sou Dilma não só porque ela é mulher, porque mulheres há de diferentes matizes.

Sou Dilma porque ela é mulher com história de coragem, arrojo, firmeza, trabalho e competência, sem medo de cara feia. São qualidades que aprendi a valorizar, desde cedo, com minha avó sertaneja, com minha mãe guerreira, com as mulheres mineiras da minha vida. Também sou Dilma, porque a considero a pessoa mais qualificada para conduzir e avançar no projeto iniciado pelos dois governos Lula. Projeto de país que vem transformando o nosso Brasil numa terra mais digna, igualitária, menos injusta e mais soberana. Ainda há muito o que fazer, e é preciso fibra – isso Dilma tem de sobra.

Duzentos metros é o mais perto que já cheguei da minha candidata. Eu e minha caçula, que tem 17 anos e vai votar pela primeira vez, e está na foto comigo. Levei-a a tiracolo para o comício do Marco Zero, no Recife Velho, no final de agosto. Avançamos, em meio à multidão, rumo ao palanque onde Dilma, Lula e Eduardo e outros estavam, sem muito sucesso.

Acabara de chegar de São Paulo, onde fora participar do I Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas, e matar a saudades de parte da família. Estava cansada, mas não perderia a chance de rever Lula, ainda que à distância. E precisava ver, e sentir, Dilma no meio do povo. Coisas de comunicadora, do bem.

Os amigos costumam me chamar de “bruxinha”. Lembro-me que, em meados de 2008, alguns companheiros de jornada, em Pernambuco, onde moro há 13 anos, me procuraram com uma conversa sobre um terceiro mandato de Lula. Refutei, de primeira: não contem comigo, até porque, ele não há de querer; a hora e a vez é de uma mulher, e minha candidata é Dilma Roussef. Sempre acreditei que seria possível

(Sulamita Esteliam é jornalista e escritora. Autora de Estação Ferrugem, livro que conta a história da região operária de Belo Horizonte e Contagem, Vozes, 1998, entre outros inéditos. Tem seis filhos, duas de coração. Mineira, vive no Nordeste h á 16 anos, 13 dos quais no Recife.Blog: http://www.atalmineira.wordpress.com)

Um comentário

Deixe uma resposta