Por Sulamita Esteliam
A Assembleia Legislativa de Pernambuco inicia a 17ª legislatura, neste primeiro de fevereiro, com um problema sério a resolver: arrumar um líder para o já mirrado bloco de oposição ao governador Eduardo Campos (PSB) ou conformar-se em ser mera caixa de ressonância do Executivo.
Ninguém quer a tarefa inglória, nem mesmo a bancada demotucana, que soma seis parlamentares, cinco dos quais do PSDB. Tentaram escalar o único do deputado do PV para a missão. Impossível.

Ocorre que o partido de Marina Silva já é parte do governo, desde o início do ano. Seu presidente estadual, Sérgio Xavier (foto) aceitou ocupar a recém-criada Secretaria do Meio Ambiente e Sustentatibilidade, e toma posse agora, em fevereiro. Aprovado por maioria local e com as bençãos das lideranças nacionais dos verdes. Está no Acerto de Contas.
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Ao ser reeleito com quase 83% dos votos pernambucanos, o governador levou de roldão a maioria absoluta da Casa Joaquim Nabuco: 33 dos 49 deputados. Fez barba, cabelo e bigode. Este blogue publicou a respeito em 04 de outubro.
O PSB, partido de Eduardo Campos, é a maior bancada: 13; o PTB de Armando Monteiro, que ultrapassou Humberto Costa (PT) na votação para o Senado, é a segunda, com sete; o PT tem cinco – e o PDT, três deputados. O PR e o PCdoB um deputado, cada qual. O PSC, também, só que o mais votado: Pastor Collins.
As demais cadeiras, nove – fora os verdes (com perdão do trocadilho infame) -, se pulverizam entre partidos menores, não necessariamente de oposição. Como prova o PV.
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Agora, vejamos qual será a postura do partido de Marina Silva em relação ao governo Dilma. A conferir.