Homenagem à nossa gente indígena

Para homenagear nossas origens, e alertar para preservação de nossas gentes, capturei no Facebook o poema do amigo itabirano, Newton Baiandeira, que transcrevo a seguir:

CACHIMBO DA PAZ

                       Newton Baiandeira

Cadê o índio, seu oportunista

Que tinha terras de perder de vista?

Foto capturada em: profvalquirianonato.blogspot

Catequizado pelo padre jesuíta

Trocou apito pelo grito de guerra

Cadê a terra que virou colônia?

A Amazônia que virou estrada?

Que deu em nada, numa praça de Brasília

Pros meninos de família brincar de queimada?

Seu moço, cara-pálida, cadê o índio?

Cadê porto seguro pra se ancorar?

O dono dessa terra há muito se funai

Vendendo eletrônicos do Paraguai

Reserva de garimpo não dá sangue não

Riachos de mercúrio, que pesca infeliz

Meu caro jesuíta avisa ao meu país

Que mata de concreto não dá caça não

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*Newton Baiandeira é poeta e compositor, de Itabira, das Geraes.

Aqui, a trilha sonora ideal para acompanhar o poema: \”Cheiro de Colônia, de Newton Baiandeira\”

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Saiba mais:

Por que 19 de abril é Dia do Índio

O que aconteceu com nossa gente indígena – Também aqui

Aqui, a música eternizada por Baby Consuelo

3 comentários

  1. Eu sou indio, eu sou negro, sou brasileiro. Daí ser muito lúcido quanto a essa data. Dia do índio para mim são todos os dias. O colonizador e explorador europeu quando chegou aqui já nos encontrou. De tudo se apoderou, as índias estuprou e aos índios escravisou. Chegou aqui impondo sua religião e sua cultura. Os índios sabiam lá o que era uma missa. Primeira missa no Brasil: participantes, os índios, pelados, sem nada entender e ainda dando a bunda para o autar… Kkkkkkkkkk!!

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