por Sulamita Esteliam
Mãe é mãe.
É mulher que pari e cria.
É mulher que não pari e cria.
Se pariu, que crie.
No limite, doe.
Senão, mãe não é.
Mãe é o útero da humanidade.

Através de minha mãe e suas três irmãs – que juntas pariram e criaram 28 filhos, apesar de todas as dificuldades – homenageio todas as mães. Meu abraço caloroso e carinhoso a todas as mulheres para quem gerar, parir e cuidar, faz diferença. Embora a escolha seja direito sagrado.
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Se me permitem, abro meu coração transbordante de saudades da Dona Dirce que me pariu, me criou para o mundo, e que é estrela há quase 11 anos:

Nossas vidas
Minha mãe e eu fomos companheiras de estrada
– até onde nossos caminhos se encontravam.
Fomos irmãs.
Fomos amigas.
Mãe e filha, também.
Cúmplices, quase sempre.
Adversárias – quando nos sentíamos
donas da razão.
No mais das vezes,
sempre nos demos as mãos.
Fomos esteio e telhado,
prego e martelo,
fonte e referência,
corda e caçamba,
tampa e balaio.
O que eu faço com a saudade
que eu sinto de você, mãe…?
(Junho/ 2002)
Uau!!!!!!
Que lindas!!!!
Parabéns mamães!!!
Lindo texto Sula, fiquei muito comovida,
Grata,
carinho e xêro…
Xêro, minha irmã.
Sulinha,
Um grande beijo.
A gente se vê logo.
Com certeza. Obrigada, irmã.