por Sulamita Esteliam
Passei boa parte da tarde navegando pela rede em busca de notícias e fotos sobre as manifestações do Dia Internacional da Mulher, no Brasil e no Mundo. Desde há muito aprendi que, se é sempre bom ganhar flores e receber “parabéns!”, o 08 de Março é dia de luta para encurtar a distância entre o que nós mulheres conquistamos e o que necessitamos e queremos.
Este é o espírito da data, embora devamos celebrar sempre, e todos os dias, o dom da vida; com todo o significado e implicações que ele carrega.
Pois eis o que encontrei nos sítios e blogues independentes e alternativos, particularmente. Ainda que alguns reproduzam texto e fotos de grandes agências, nacionais e internacionais, não é tarefa fácil localizar coberturas da mídia convencional para esse tipo de evento, a menos que acabe em conflito. Normalmente, ela se preocupa com outro tipo de patrimônio nacional – o trânsito e a propriedade privada.
As agências Patrícia Galvão e Carta Maior trazem fotos e resumos dos acontecimentos mundo afora. Posto algumas das fotos abaixo. Mas, por óbvio, começo pelas minhas macondos, Recife e Beagá – também aqui:







No Brasil, além dos atos por liberdade, autonomia e dignidade, o 08 de Março foi dia de botar na rua a Jornada Nacional de Lutas das Mulheres da Via Campesina pela reforma agrária e contra as mudanças no Código Florestal, em 11 estados – aqui, no sítio do MST.
****************************************
Em São Paulo, o movimento de mulheres se concentrou na Praça da Sé. Já na Praça da Luz, o MTST -Movimento dos Trabalhadores Sem Teto focou o protesto no massacre de Pinheirinhos, ocorrido no fim de janeiro. E, é claro, sobrou para a Dilma. Eis o vídeo:
Muito me espanta estas mulheres já crescidas pelo menos no tamanho fisico, pintar no corpo dizendo que o corpo é delas, ora bolas, é claro que o corpo é delas, dá mesma forma que o meu corpo é meu, e da mesma forma que o corpo de um bebê no ventre é do bebê.
já que é assim porque é crime eu matar o corpo de outro?
Não sejam egoistas, nem feministas, sejam mulheres de verdade.
paula elas fazem isso devido a cultura da posse do homen pela mulher no brazil
No Brasil, especialmente, e no mundo, de modo geral. Exceções se há, só confirmam a regra, que nós feministas chamamos de machismo patriarcal.