Cúpula dos Povos – Rio+20, vamos irradiar

por Sulamita Esteliam

Mesmo quem não for ao Rio para a Cúpula dos Povos – Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, de 15 a 23 de junho, no Aterro do Flamengo, pode tornar-se agente efetivo do futuro da humanidade no Planeta.  Para começar, pode ajudar na mobilização local, e participar das manifestações previstas para o 05 de Junho – Dia do Meio Ambiente e 20 de Junho – Dia de Ação Global, aqui.

A Rede Mulher e Comunicação está dentro do GT de Mobilização Global do evento, que é paralelo à Conferência Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que acontece de 20 a 22, no Riocentro. A Rede se articula para participar da Rádio On Line, que vai transmitir ao vivo e em vários idiomas pela WEB, enquanto durar a Rio+20. A programação será amplificada pelas emissoras comunitárias, rádios livres e públicas do mundo todo.

Quem é do ramo ou dispõe de meios e quer colaborar, pode e deve, a partir de sua Macondo. Afinal, somos todos/as comunicadores/as. Há várias maneiras:

1) Gravar entrevistas e notícias, de no máximo 7 minutos, para rádio em torno do assunto, e enviar para os contatos da Rádio Cúpula dos povos, através das seguintes pessoas e endereços:  Leonardo – radiocupula@rio2012.org.br; Denise Viola – dviola.17@gmail.com/.

2) Enviar vídeos ou links de vídeos  sobre justiça socioambiental para a TV Cúpula contato@rio2012.org.br

3) Enviar textos, tais como artigo ou notícias acerca da Cúpula dos Povos ou de eventos e assuntos relacionados para o mesmo endereço: contato@rio2012.org.br

4) Participar da Rede dos Povos, plataforma colaborativa de produção e divulgação de conteúdos – aqui o passo a passo para se registrar.

5) Produzir e/ou divulgar notícias sobre a Cúpula dos Povos e a Rio+20 nas redes sociais, blogues, sítios e os meios de que dispuser.

Venha reiventar o mundo é o chamado da Cúpula dos Povos, definido no Fórum Temático 2012, em Porto Alegre, para as organizações e os movimentos sociais do Brasil e do mundo – saiba mais aqui.

Não se trata de retórica. As mudanças de direção que, se prentende, saiam da Rio+20  terão o viés das forças que fazem a roda da economia mundial e o globo girarem – para o bem ou para o mal. E cada um de nós é parte desta engrenagem.

Após 20 anos da Eco 92, observa-se que pouco ou quase nada saiu do canto em matéria do chamado desenvolvimento sustentável. Prevalece a visão mercantilista, onde o capital dá o tom em detrimento do trabalho, das necessidades e exigências humanitárias, da qualidade de vida das pessoas neste naco do Universo.

Não é preciso dizer que sobram desacordos em torno da chamada “economia verde”: a distância entre a visão dos movimentos sociais/ONGs e dos países industrializados hegemônicos, sobretudo, é abissal. E provoca sucessivos adiamentos na redação final do documento, de centenas de páginas, a ser levado à apreciação do encontro, que vai reunir centena e meia de chefes de Estado de todo o mundo – aqui.

Mexamo-nos, pois.