por Sulamita Esteliam
Água mole em pedra dura… até que fura. Acontece no Rio de Janeiro, nesta sexta, 25, a plenária governamental Políticas Públicas para o Povo da Cultura Cigana -no auditório do 3ºandar da Auditoria da Superintendência do Iphan, na Av. Rio Branco, 46
. Realização da Seppir – Secretaria de Políticas Públicas para a Igualdade Racial da Presidência da República, através da Subsecretaria para Comunidades Tradicionais. Nesta quinta, também no Rio, comemorou-se o Dia Nacional do Povo Cigano, instituído por decreto de 2006, com a XIV Cruzada pela Paz Mundial – ao lado.
A amiga virtual Bernadete Lage, de Viçosa, me envia a informação, acompanhada de gentil e carinhoso bilhete; não tive como postar antes. Mas celebro junto com ela os passos iniciais na busca de solução para os problemas da gente cigana, que soma cerca de 800 mil em terras brasileiras.
O objetivo da plenária é ” obter subsídios para a elaboração de políticas voltadas para os Povos da Cultura Cigana, que congreguem ações voltadas para infraestrutura e qualidade de vida, inclusão produtiva e desenvolvimento local, cidadania e direitos humanos”, segundo a programa preliminar.
Incansável paladina desta luta, Bernadete lage conta que, semana passada, foi recebida em audiência pelo prefeito de Belo Horizonte. Na agenda, o drama dos ciganos que vivem há 20 anos no Bairro São Gabriel, Zona Norte da capital mineira. Correm o risco de ser despejados. Bernadete não informa a razão, mas pode-se supor que seja por conta de alguma obra da tal mobilidade urbana com vistas à Copa 2014.
As gentes somos inúteis, mas tem o poder do grito.
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