por Sulamita Esteliam
A comunicação pública está em debate na Universidade Federal de Pernambuco, desde esta terça, 12. Trata-se da 1ª Semana de Comunicação Pública de Pernambuco, realizada pelo Núcleo de Televisão e Rádio Universitária da UFPE até a quinta, 14, no auditório do Centro de Estudos em Filosofia e Ciências Humanas, no campus. Sempre, de 9:00 h às 12:00 horas, com transmissão ao vivo – aqui.
Bom constatar que as coisas começam a acontecer nesta área, fundamental ao exercício pleno da cidadania e vital à maturidade da democracia. Aqui a programação. Aliás, Pernambuco saiu na frente, e é o primeiro estado a ter sua empresa pública de comunicação, a EPC – Empresa Pernambucana de Comunicação, em fase de estruturação. A rádio e a TV universitárias, também, estão se reestruturando.
Nada é por acaso, nem é fruto de dádiva dos poderes constituídos. O combustível é o engajamento de segmentos importantes da sociedade civil pernambucana que, conscientes da essencialidade da comunicação como direito humano, mantêm o assunto em pauta, há anos. Além das universidades, federal e católica, há o Fopecom – Forum Pernambucano de Comunicação, o Centro Luiz Freire, os sindicatos, dentre outros mobilizados.
O debate desta quarta na UFPE, foca a Participação e o Controle Social na Comunicação Pública. A jornalista e professora de Comunicação da Unicap, Ana Veloso, representante da sociedade civil no Conselho Curador da EBC – Empresa Brasileira de Comunicação, divide a mesa com o também jornalista, Ivan Moraes Filho, do Centro Luiz Freire e do Fopecom.
Entrevistei Ana Veloso para a Revista dos Bancários, exatamente sobre o tema. Aliás, a edição de março tem a Comunicação como assunto principal, discutindo, também, a imagem da mulher na mídia, no mote do lançamento recente do livro de Rachel Moreno, do Observatório da Mulher, aqui no blogue. A propósito, ela estará no Recife dia 26 para lançar e debater sua obra, na Unicap, depois de passar por João Pessoa, Brasília, Salvador e Maceió.
A intenção era transcrever, aqui, a entrevista com a Ana. Mas descobri que não tenho a versão completa em meus alfarrábios domésticos. Então, até segunda ordem, leiam na edição da revista, que linquei acima.