por Sulamita Esteliam
O mês virou, mas a celebração não cessa: i-ne-le-gí-vel! Por oito anos – e tomara que seja pela eternidade – ficamos livres do Coisa-Ruim.
Escrevo i-ne-le-gí-vel assim, soletrado, porque soa nítida a intenção de deixar claro meu contentamento.
Replico, porque amei a forma, a grande e poderosa Maria Bethânia em seu show em Lisboa, Portugal, vibrando desde além-mar com a decisão do TSE:
Sim, Bethânia, querida, viva o Brasil!
Só é preciso estarmos atentos e fortes, porque o Coisa-Ruim deixa rastro de peçonha. Há que destruir o ninho onde ainda estão armazenados os ovos da serpente.
A política do ódio precisa ser contida, eliminada com ações que preservem o Estado Democrático de Direito e o direito de cidadania das pessoas. Com ações punitivas, sim, sem anistia. Mas com formação de consciência cidadã.
Dignidade, barriga cheia, memória, educação e cultura ainda são o melhor antídoto contra a mentira e o fascismo.
Somos resilientes, somos fortes, somos determinados. Resistimos ao invasor. Resistimos aos maus-tratos, à espoliação e ao abandono. Resistimos à cultura golpista e predadora que insiste em nos violar as entranhas.
Há 523 anos só fazemos resistir aos predadores.
É preciso andar para frente. Construir políticas de Estado que promovam a equidade, garantam a liberdade de ser, além de existir, que transformem nossas riquezas em combustível do presente.
Criar mecanismos que impeçam a sabotagem do futuro por títeres ou aventureiros de colarinho engomado ou de palhaço.
É fundamental. A eles, como diz o título de uma canção de Alceu Valença, de 1991, todo nosso “Desprezo”. Mas também, é preciso vigilância e ação constante.
Topo com essa pérola ao buscar no Youtube a sugestão que fecha a playlist da celebração do fecho de junho sugerida pela Revista Fórum. Vem a calhar.
Há outras boas notícias que desenham o clarear do horizonte em seis meses de governo popular. Apesar das manobras de contramão. Assunto para outro postagem, entretanto.
Bem-vindo, julho!
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A Tal Mineira 