por Sulamita Esteliam*
Algumas boas notícias na área da educação, já que estamos às vésperas do Enem 2023, que acontece de 5 a 12 deste novembro de 2023 em todo o Brasil. As provas serão aplicadas para 3,9 milhões de pessoas, e uma delas é meu neto-afilhado; já deu certo, Gui Cauã.
Guilherme cursa economia em escola particular, e o ingresso numa federal ou estadual será seu presente de aniversário de 21 anos, a serem completados em 6 de dezembro. Garoto trabalhador, vai sobrar mais um dinheirinho para cuidar da vida, que inclui um filhote de 3 anos, meu bisneto.
O Ministério da Educação celebra o crescimento do número de inscritos em 13,1% em relação ao ano passado e de 14,2% sobre 2021. Efeito esperança superando a idiotia que prevaleceu em tempos recentes.
Bacana demais registrar que 63% dos participantes são isentos da taxa de inscrição, candidatos carentes, e certamente oriundos do ensino público ou bolsista integral, ou pessoas com vulnerabilidade social.
Outra boa nova é a utilização de cores nas provas, atenção necessária à acessibilidade reivindicada pelas pessoas com algum grau de deficiência de visão. O Inep – o instituto responsável pela elaboração e aplicação das provas – e o Ministério da Educação tomaram medida acertada.
Ainda no departamento educação, o governo Lula acaba de anunciar condições favoráveis para a renegociação de quem tem dívida com o Fies. Há possibilidade de descontos de até 100% nos juros da dívida contratada desde 2017 até 2022.
É preciso procurar uma agência da Caixa Econômica Federal; com as bençãos do senhor presidente Lula do Brasil:
Há mais boas notícias, e são dirigidas à educação básica: Lula acaba de sancionar a lei que institui o Pacto Nacional pela Retomada de Obras Inacabadas e Paralisadas do segmento.
Significa a retomada de 5.662 obras e serviços de infraestrutura voltadas para a educação infantil, ensino fundamental e profissionalizantes, que estão paralisados ou inacabados podem receber apoio do governo federal para reativação.
É preciso, entretanto, quer estados e municípios manifestem interesse e submetam os projetos das obras, que devem ser concluídas em 24 meses, prorrogáveis pelo mesmo prazo uma única vez. O investimento é da ordem de R$ 6,2 bilhões.
*Com informações do Ministério da Educação.