Por Sulamita Esteliam
Perdoem, mas ontem foi impossível atualizar o blogue, e hoje não estou a fim de falar sobre política -a não ser a de boa vizinhança. Há pouco assumi o computador, também imersa em atividades doméstico-familiares – que incluiu acompanhar meu neto-primeiro na escolha de um mimo para a gatinha com quem ronrona há um mês. O amor é lindo. Aos 14 anos tem gosto de nuvem com sorvete de baunilha.
Envolver-se nas teias familiares é da lei. Se em algumas situações pode ser desgastante, e até mesmo desagradável, no mais das vezes é trama que nos dá prazer. Não raro, nos aquece a alma, renova as energias e acalenta o coração.
Ontem, foi a colação de grau da minha caçula – de seis, quatro dos quais pari. Tive a honra de ser a madrinha de minha filha. A festa só rolou à noite, mas os preparativos quebraram a rotina e encurtaram o dia. Já não consigo mais driblar o relógio, multiplicar o tempo… fazer o quê? O encontro com as nossas limitações também é inexorável.

A festa de Babih foi linda, alegre e emocionante, com pompa e circunstância. Talvez com um pouco de exagero na pompa, considerando-se tratar-se de formatura de segundo grau -antecipada, aliás, para não embolar com o Enem. Mas com adequada circunstância.
O culto ecumênico colocou no mesmo púlpito um padre, um pastor e uma ministra espírita – todos jovens, em particular os dois últimos. Os discursos, dos religiosos, estavam afinados, entre si e com a ocasião e o alvo. As falas, a cantoria, puxada por um coral melodioso, deixaram fluir uma energia boa, que nos deixou – como dizia o verso de uma das canções -, “mais perto do céu”.

Foi uma noite revigorante, que acabou como deveria: em samba.
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Amanhã tem baile, e embora não possamos reunir toda a família e amigos queridos, certamente vamos nos divertir a valer. Adoramos dançar, pois celebrar a vida é essencial. E dançar, também, nos leva a tocar o divino.