por Sulamita Esteliam

A situação no Oriente Médio, especialmente na Líbia, preocupa o mundo. Não pelas revoltas populares em si, que, feito rastilho de pólvora, se espalham desde a Tunísia, passando pelo Egito, Argélia, Iêmen, Marrocos, Irã , Bahrein… Movida pela opressão, a gente árabe luta por igualdade e democracia, como bem lembra Carta Maior. Todavia, o grau de violência que passa a vigorar, a partir do Irã e, sobretudo, em território libanês, com proporções de massacre.
O número de mortos na Líbia, segundo a ONU, já ultrapassa duas centenas e tende a aumentar. Muammar Khadafi, que dirige o país com mãos de ferro, há 42 anos, hoje foi à TV controlada pelo governo, para vociferar e ameaçar. Disse, que fica no poder “até a morte” e que vai “esmagar os manifestantes, como insetos”. Falou tendo como pano de fundo imagens de manifestantes pró-regime. O estrago que as forças sob seu comando fazem, obviamente, não é mostrado.
Há quem veja na posição de Khadafi, uma bravata de desesperado, à beira da perdição – ou seria cólera, no sentido animal, mesmo? – como sugere artigo publicado em Vi o Mundo. Ou não teria mandado metralhar seu próprio povo, e bombardear prédios-símbolo na capital do país. Foi o que aconteceu em Trípoli, na segunda, de acordo com a Agência Al Jazeera e agências internacionais. Não se descarta confrontos diretos e teme-se banho de sangue. Clique para ler na Rede Brasil Atual, também aqui.
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Para completar, também nesta terça, dois navios iranianos cruzaram o Canal de Suez, no Egito, a caminho da Síria. É a primeira vez desde 1979, informa matéria publicada pelo Vermelho. A ousadia agitou Israel, que considerou a atitude uma provocação e, desde a queda de Mubarak, está se coçando para entrar na briga.
Na rede, a Agência Carta Maior tem a cobertura mais completa, a partir de diferentes agências de notícias internacionais. E com análises aprofundadas dos motivos e consequências do que ocorre por lá.