Damabiah no comando

por Sulamita Esteliam

Hoje é aniversário do meu primeiro sobrinho. Leva o nome do meu único irmão: Alarcone, leitura abrasileirada do craque do Clube Atlético Mineiro de 1955, o uruguaio Alarcon, que nós cuidamos de mineirar: Coninho. Hoje é aniversário, também, de Fabi – Fabiana Coelho, recifense de sangue, corpo e alma, que bem poderia ser minha filha.

Meu irmão, Alarcone, tem 1,68m e confirma, ainda hoje, a paixão do nosso pai – somos Galo de boa cepa. Nosso sobrinho, meu parceiro angelical, mede 1,96m e é cruzeirense, como o são a mãe, a tia-madrinha dele, minha irmã caçula Zeíca, e o pai, que lhe dá o segundo nome, Roberto, além do sobrenome, Almeida. Mas eu o (os) amo mesmo assim, alvi-celeste (s); afinal, ninguém é perfeito.

Até porque, cá entre nós, em matéria de futebol, convenhamos, Minas não anda, exatamente, referência…

Diferença e coincidência interessantes é que ambos são atletas, amam futebol e jogam alguma coisa  com os pés.  Entretanto, são bons, mesmo, em outras e diversas modalidades esportivas: o tio é maratonista, o sobrinho é jogador de vôlei que ora se dedica às artes da TIs – Tecnologias da Informação.

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Estou hospede em casa do núcleo familiar Almeida-Gonçalves-Coelho-Pinto, em Beagá. Eu e minha irmã, Lili, mãe do Coninho, acabamos de deixar a cozinha, nos pré-preparativos do tropeirão que vai rolar aqui hoje para a reca-toda-familiar, em comemoração ao aniversário dele e da minha filha-terceira, e parceira, Carol – que é do dia 17. Eu piloto o fogão: pense na responsa!

Em espírito, estou também na farra de Fabi,  que creio está rolando no momento em que traço esta postagem, antes de cair no berço. Até que eu gostaria de ser uma pouco Deus nessas horas, e usufruir a onipresença, mas a mortalidade é uma condição com a qual tenho aprendido a lidar desde sempre.

Não resisto, porém, à troça com Fabiana Coelho de Souza Leão. Pense num nome comprido pra gente cotôca…! Pero, apenasmente, no tamanho: Fabi é gente por inteiro. Pequena notável, na personalidade e nos múltiplos talentos: mulher, mãe, atriz, jonalista, poeta, escritora, ativista, solidária – socialista na gênesis e na prática do termo.

Gente rara, que, já disse, bem poderia ser minha filha – pernambucana-recifense. E pra acabar de completar, é Coelho, como Coelho sou – e também Gonçalves, e Pinto, e Pereira, e Vieira, e Ramos, e Castilho – sem carregar o sobrenome, no registro; quedei-me Esteliam.

Coninho e Fabi, duas pessoinhas especiais,  dois Damabiah’s – como também o sou -, sob a proteção do Arcanjo Gabriel, e que eu amo de montão, e que há de sempre nos guardar.

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