por Sulamita Esteliam

Cada vez mais me convenço de que a delicadeza e o respeito não são atributos inerentes ao ser humano. Embora se exija do outro a deferência, sem sempre somos capazes de dar o exemplo. Mas, se no cotidiano nos pilhamos em deslizes – acometidos da tal humanidade -, é em situações adversas, para si e para o outro, que a natureza humana de cada um se revela em toda sua essência, animal. Em muitas ocasiões, não é nada dignificante o que se mostra e o que se vê.
Assistimos a uma dessas situações, agora, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva descobre um câncer e inicia o tratamento. Não vou repetir o que anda pelas redes sociais, pela blogosfera e em parte da mídia – felizmente rebatida com vigor, como na imagem acima, capturada no Blog da Cidadania; e ao lado, no Facebook. As palavras têm poder.
Trata-se de uma minoria, raivosa, preconceituosa, mal-educada, e mal-resolvida. Ademais, embora seja deprimente, Lula é superior a tudo isso. É um forte, um obstinado sobrevivente. Conta com a própria fibra, a energia de milhões que torcem por ele e a Proteção do Universo.
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A propósito, três artigos na blogosfera merecem ser lidos:
Guia de boas maneiras na política. E no jornalismo, de Maria Inês Nassif, em Carta Maior
Câncer de Lula expõe lado canalha do país, de Ricardo Kotcho, em seu Balaio
O câncer do ódio e um imposto sobre fortunas para financiar a saúde, de Renato Rovai, no Blog do Rovai
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