por Sulamita Esteliam
Sem meias palavras, a presidenta do Brasil, Dilma Roussef, deixou claro o que o governo federal quer dos consórcios de empreiteiras encarregadas das duas das principais obras estruturantes do desenvolvimento do Nordeste – a transposição das águas do Rio São Francisco e a Ferrovia Transnordestina: prazos e metas definidos, resultados concretos para os investimentos de bilhões que o governo federal empenha nesses projetos: “Vamos cobrar. Queremos prazo para entrega de todas obras do governo. Vamos ter que trabalhar com eficiência”.
A presidenta considera tais obras estruturantes “cruciais” para o desenvolvimento da região, e do país, e para a qualidade de vida de seus habitantes – polêmicas ambientais à parte.
Dilma encerrou na tarde desta quinta, 9 visita de dois dias a Pernambuco e ao Ceará. Um périplo para checar o andamento das obras, que está claudicante. E a julgar pelo tom das entrevistas no percurso, o governo não está mais disposto a tolerar.
Disposição e foco já é meio caminho andado. Freio nas empreiteiras, será? Tomara, mas tomara mesmo.
As falas da presidenta em vídeo:
1 – Em Floresta/PE:
2 – Em Parnamirim/PE
Com informações do Blog do Planalto – aqui , aqui e aqui.
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Aliás, tem mais coisas por aí: um passarinho, de asas frondosas e bico afiado – portanto não é tucano – me cantou, há alguns dias: no Complexo Industrial de Suape, a Petrobrás já botou o pé na portão do canteiro do Polo Petroquímico.
Teria havido mudança no comando local, que chamou uma auditoria técnica, lá das Gerais, para checar o que vem sendo feito e sugerir alternativas para acelerar as obras, que engatinham, e a custos reais. Os prazos já teriam sido consumidos, assim como o dobro dos recursos inicialmente previstos.
Consequência imediata: uma poderosa empreiteira teria sido retirada do pátio das obras da fábrica de fios sintéticos. E é só o começo.
A conferir.
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Revisto e atualizado às 9:16, hora do Recife.
A Tal Mineira 