por Sulamita Esteliam
O Gajop – Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares, com sede no Recife, está com programação especial neste mês de maio. Ainda é tempo para se inscrever em dois eventos do programa Educação para a Cidadania, que acontecem em sequência: uma oficina voltada para a juventude, no sábado, 05, e um curso para organizações comunitárias, a partir do dia 11. Mais informações no sítio do Gajop.
O 5º Oficinão da Juventude, que tem apoio do Misereor, acontece neste sábado, 05, de 9:00 às 17:00, no Memorial Arcoverde, Espaço Ciência, no Complexo de Salgadinho, Olinda. Pretende reunir 100 garotos e garotas de diferentes bairros e comunidades do Recife, de Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Paulista.
O objetivo é promover a interação entre diversos grupos juvenis, levando-os a descobrir sua força-cidadã e a fortalecê-la como sujeitos de direitos que são. Em contrapartida, os/as jovens assumem compromisso de serem multiplicadores do Sistema de Promoção e Garantia dos Direitos Humanos e de atuarem na RSDS – Rede Solidária de Defesa Social.
Vários temas permeiam os debates, que se sustentam na participação e na expressão artística dos/as jovens: movimento juvenil, articulação em Rede, políticas públicas, exigibilidade de direitos, violação de direitos humanos, e diferentes formas de expressão de diferentes grupos de jovens. Tudo interagindo com e nas oficinas de grafite, teatro, e break.
São facilitadores: Jouse Barata, grafiteira da comunidade do Totó e membro do Coletivo Cores do Amanhã; BBoy Levi Costa, da comunidade Alto três Carneiros e membro da Crew Step Evolution, na Ofina de Break e a atriz Elaine França da comunidade de Peixinhos e membro do Peixearte, na Oficina de Teatro.
Contatos pelo telefone (81) 3221-6329 ou pelo correio eletrônico: educacidadania@gmail.com.
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Já o Curso de Direitos Humanos para Organizações Comunitárias, começa na sexta, 11 de maio na Academia Santa Gertrudes, na Ladeira da Sé, em Olinda, e recebe inscrições até a véspera, sem taxas. Tem como centro o PNDH 3 – Plano Nacional de Direitos Humanos. Parte do princípio de que é a compreensão e apropriação de seu conteúdo que vão possibilitar o monitoramento das políticas públicas e, em consequência, a mobilização social para fortalecer suas garantias.
“Neste sentido, a luta pela educação como direito humano assume lugar estratégico, tanto como um direito em si mesmo, quanto meio indispensável para a realização de outros direitos”, observa Luciana Pionório, educadora social do projeto.
Afinal, uma coisa é a Lei, e os planos para viabilizá-la; outra coisa é a corporificação de seus benefícios no coditiano das pessoas. A gente bem sabe que o buraco é mais embaixo.
O curso, em parceria com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, tem quatro módulos; o primeiro em maio e os subsequentes em julho, setembro e novembro – clique para acessar a ficha de inscrição. Eis o cartaz com o calendário:
