por Sulamita Esteliam
E o novo papa é argentino. Mas Deus segue brasileiro. E a Igreja Católica, ao que parece, confirma sua tradição conservadora com a unção de Jorge Mario Bergoglio, agora Papa Francisco – aqui, em Carta Capital e aqui, em Carta Maior. É o primeiro da América Latina, e o primeiro jesuíta: “Foram me buscar no fim do mundo”, foram suas primeiras palavras no balcão da Basílica de São Pedro, nesta quarta, 13.
No rame-rame de trabalho noite adentro, registro o feito do Colegiado de Cardeais na escolha do sucessor de Bento XVI, o renunciante. Tudo como dantes. Surpresa seria o contrário.
Cotado como candidato da Cúria romana, o cardeal Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, perdeu votos ao fazer a defesa do Banco do Vaticano-IOR, do qual era um dos corregedores-fiscalizadores. É o que escreve Wálter Maiorovitch, colunista de Carta Capital. O outro favorito era italiano. Deu zebra, portanto. Contudo, não mudaria a cor nem o cheiro da fumaça, se fosse o brasileiro o escolhido.
E para fechar, posto a contribuição enviada pela amiga mineira, Bernadete Lage, a partir do Facebook. Só para relaxar:

Ótimo, Sula!