por Sulamita Esteliam

Estamos a menos de seis dias da chegada do Papa Francisco ao Brasil para uma visita de quatro dias. É a Jornada Mundial da Juventude, e a estada do sumo pontífice coincide com momento político delicado, por assim dizer, do país.
Dentre outras coisas, um momento em que o fundamentalismo grassa, religião se embola com a política, coloca em risco direitos humanos fundamentais e o tão prezado Estado laico.
Tudo isso preocupa os movimentos de defesa dos direitos humanos, de mulheres e LGBT, que temem um recrudescimento do conservadorismo com a passagem papal.
O movimento Católicas pelo Direito de Decidir (www.catolicas.org.br) vai promover protestos simultâneos em 13 cidades brasileiras, no domingo 21, véspera do desembarque de Francisco: Belém, Fortaleza, Brasília, Goiânia, João Pessoa, Campina Grande (PB), Porto Velho, Recife, Rio Branco, Salvador, Santarém (BA) e São Luís.
Assista aos dois vídeos produzidos pelo grupo a respeito de temas dito polêmicos, como aborto e homossexualidade:
De volta a Francisco, o papa, para completar, a Marcha das Vadias vai às ruas do Rio dia 27, exatamente quando Sua Santidade participa de três eventos da Jornada Mundial da Juventude, dentre elas a vigília com os jovens no Campus Fidei, em Guaratiba, Zona Oeste.
O ato é organizado pela AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras, que quer oferecer a Francisco um “contraponto” com “a livre manifestação de uma outra juventude, na rua, protestando contra a opressão e o controle da vida e da sexualidade das mulheres”, resume Rogéria Peixinhos, ativista da organização – leia mais aqui, no sítio Católicas pelo Direito de Decidir e aqui no UOL.
Sim, nesta terça, as Católicas pelo Direito de Decidir, divulgaram Carta Aberta ao Papa Francisco. Eis um trecho:
“Queremos uma nova Igreja. Uma Igreja na qual as mulheres sejam reconhecidas por si mesmas, em seu direito à autonomia na condução de suas vidas. Que sejam reconhecidas como animadoras de comunidades, com pleno acesso ao exercício do sacerdócio e às instâncias decisórias da instituição. Uma Igreja que valorize as comunidades religiosas femininas que evangelicamente se inseriram nos setores mais pobres de nosso país. E que elas sejam respeitadas, admiradas por sua audácia e generosidade. Queremos uma Igreja na qual o celibato não seja uma obrigação e a direção das comunidades seja decisão das e dos fiéis.” – clique para ler a íntegra.
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Na Argentina, Jorge Mario Bergoglio, que veio a se tornar Papa Francisco, é conhecido por seu conservadorismo e pelo enfrentamento ao governo Kischner. Ele também é acusado de ter compactuado com a ditadura protenha, uma das mais sangrentas do nosso continente – aqui um pouco mais do seu perfil.
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Postagem revista e atualizada dia 17.07.2013, às 8:45h.
Republicou isso em O LADO ESCURO DA LUA.
hahahah tratar assim que decide quem é santo e quem não é pega mal com deus minha gente kkkkkkkkkkkk absurdo é o estrondo de dinheiro público gasto para recepcionar o tiozinho – por que a igreja não tira grana do banco dela; mas ridículo ainda foi um avião da FAB ter ido buscar o religião móvel no vai-tecano. Depois dessa só rezando mesmo.