
por Sulamita Esteliam
“Agora no Brasil se joga o futuro da democracia e o presente das conquistas sociais.”
Extraí a frase do discurso da presidenta Dilma Roussef ontem à tarde, em Belém do Pará, para milhares de mulheres e homens que foram aplaudir a nova cidadã honorária do estado do Norte do Brasil.
Resume, ao meu ver, o que importa e justifica a resistência crescente e persistente, do Oiapoque ao Chuí, ao golpe em curso no País. Com o povo na rua e a presidenta legítima à frente da batalha. Não passarão!
Não vou me alongar porque hoje o dia foi comprido o suficiente para eu me dar o direito ao descanso. E amanhã logo cedo vou pegar a estrada, com minha filha mais velha ao volante, para fazer o bota-fora de uma prima-irmã querida que deixa Natal e retorna às Minas Gerais.
Mas, insisto em registrar, e me valho da síntese da reportagem de Glenn Greenwald, no The Intercept, sobre o quadro político atual, que desmascara, sem remédio a usurpação do poder pelo golpe parlamentar – clique para ler a íntegra. Escreve ele:
“O impeachment nunca teve a ver com qualquer suposta quebra de lei de Dilma – esse era apenas o pretexto para remover uma presidente democraticamente eleita, por motivos ideológicos – o que explica porque a destruição da mais importante acusação contra ela sequer arranhou a dinâmica do impeachment.”
Eis o vídeo com fala presidencial em Belém
Dilma tem viajado o país inteiro para denunciar o golpe e receber o carinho do povo, aonde quer que vá. Ao contrário do usurpador provisório e seus asseclas, que são hostilizados mesmo em seus outrora quintais.
As viagens da presidenta estão sendo bancadas com recursos próprios ou contribuições de terceiros, já que a mesquinharia que ocupa indevidamente o governo suspendeu o direito de ela deslocar-se nos aviões da FAB. Pior, confessou que o fazia porque viaja para pregar “contra o golpe”.
Pois bem, duas amigas da presidenta, companheiras de prisão no período da ditadura, Celeste e Guiomar, abriram vaquinha pela internet para bancar as viagens de Dilma. A meta de R$ 500 mil batida foi ultrapassada em dois dias.
No momento em que fecho esta postagem, às 23:40 horas, 7.450 pessoas haviam doado R$ 503.023,00. Todas pessoas físicas, a maioria doou abaixo de R$ 100.
Os golpistas podem se contorcer à vontade. Aliás, a mídia está em cólicas, e já vez as contas, antes mesmo de a meta ter sido batida. Um dos jornalões chegou a escrever que, com o dinheiro arrecado, Dilma poderia fazer 600 viagens pelo Brasil.
Mas é preciso muito mais, e a campanha segue para garantir que a presidenta Dilma siga a imprescindível jornada pela democracia – com o povo junto, até que se restabeleça a justiça à vontade popular.
A meta é flexível, e já tem outra vaquinha aberta com o mesmo propósito. Se você deseja contribuir, clique para conhecer os fundamentos.
Você pode acompanhar as viagens e a movimentação de Dilma Roussef, a legítima presidenta do Brasil, contra o golpe pelas redes sociais (Facebook/Dilma Roussef) e também em seu sítio digital (dilma.com.br)