por Sulamita Esteliam

Vou mudar de assunto, até para não parecer que este blogue é samba de uma nota só. Tornaremos ao caso BBB12, entretanto, sempre que houver fatos relevantes – vício bom do jornalismo que não nos abandona: quando um assunto é importante, foco nele.
Deparei-me, na edição do Correio do Brasil de hoje, com uma reportagem que é para encher de orgulho o povo pernambucano. Aqui tem uma gente com tal senso de pertencimento, que às vezes provoca revertério Brasil afora, açulando o complexo de vira-latas, que se acreditava enterrado para sempre neste país. Vide o episódio das verbas federais para conter o efeito das chuvas.
Bom, mas o tema da reportagem, da série Diário de um Passageiro, é o Aeroporto dos Guararapes. O repórter Leandro Mazzini anda percorrendo as capitais-sedes da Copa de 2014 – melhor, voando – decerto para checar as condições dos terminais aéreos e a infraestrutura disponível.
Semana passada, creio, li sobre o Aeroporto de Terezina/PI observações nada agradáveis. Embora, para quem conhece, não fora de propósito: de fato, um contraste com a qualidade do povo de lá. Ainda bem que está sendo reformado.
A reportagem desta quinta, ao contrário, não poupa elogios ao Aeroporto Internacional dos Guararapes Gilberto Freyre, O Portal das Américas. “Tão limpo e organizado, espaçoso e bonito… parece um shopping” – clique para ler a matéria completa.
Não gosto de shoppings, mas concordo que o Aeroporto do Recife, dentre os que conheço, é dos mais bonitos, modernos e confortáveis do Brasil, com projeto arquitetônico arrojado e funcional. Além de localizar-se a 10 minutos da Praia de Boa Viagem e a 20 minutos do centro da cidade. Posto um vídeo, que não me deixa mentir.
Todavia, registre-se, padece de um dos males, que a reportagem aponta, mas que é traço característico de todos os terminais aonde já aportei ou decolei: tudo é excessivamente caro, especialmente, alimentos e bebidas. Complexo de shopping, certamente.
Tem um ar de estação espacial amalgamado com esculturas de Francisco Brennand, realmente não é banal