por Sulamita Esteliam
Na sexta, 07, me foi impossível atualizar o blogue. Passei o dia em compromisso profissional externo e, à noite, já não dispunha de reserva de energia para encarar o computador. Sei que me entendem.

Para não passar batida todo o fim de semana, aí vai mais uma crônica da lavra da minha amiga jornalista mineira, Luciane Almeida. Mesmo com as limitações que a saúde lhe impõe, continua produzindo a toda. No texto, ela fala da paixão da maioria de brasileiros/as, por carro. Mas nos induz a refletir, também, sobre a inversão de valores cada vez mais presente na humanidade.
Excelente domingo para vocês. Fiquem com …
A Moda
por Luciane Almeida
A moda agora é música com nome de carro, doce-doce. Agora estou doce como caramelo. Agora estou tirando onda de camaro amarelo-Land Rover. Bem que não podemos esquecer Roberto Carlos, com o seu calhambeque. Fun que lançou a moda, e pegou geral.
Se eu fosse compositora faria uma música para o meu fiestinha prata, que eu chamava carinhosamente de “festa prata”. Todo mundo tem um nome carinhoso para o carro. Um amigo chamava o gol dele de “surfista prateado”, e uma amiga, apelidou seu fusca verde de “Horácio”.
Saudades do meu Fiesta. Eu saia com ele, toda independente e poderosa. Colocava os cabelos ao vento e um óculos escuro de grau. Pegava o carro e saia por aí, dirigindo… Eu gostava de dirigir aos domingos, pois o trânsito é bem tranquilo, em Belo Horizonte. Curtia muito meu carrinho. Festa prateada, com quatro portas.
Não podia parar em sinal, por dois motivos: o primeiro, por ser muito paquerada; depois, mulher ao volante, no sinal, é alvo fácil de assalto. Graças a Deus o último nunca fui vítima.
Ainda bem que essa moda é passageira, como as outras. Nunca ouvi uma música levantando a bandeira da solidariedade e coisas mais importantes, como as que falavam de amor e não de carro.
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Para quem gosta do gênero, aí vai o vídeo de Munhoz & Mariano e seu Camaro Amarelo:
Uma de nossas conversas, quando nos encontramos foi: “Sinto falta do meu carro” rsrs…concordo com a opinião da sua conterrânea, de que os valores expressos em reais estão cada vez mais “carros”, rs. valorizados mais do que os valores da vida…
Então… Lembrei-me, sim, da conversa… hehe
Oi minha amiga da praia! passei por aqui e li sua amiga de Minas…. Carros…. carros…. melhor não te-los… como sabê-lo?? Seria para filhos… kkkk … mas bem que seve, né?
… kkkk, Tânia, esta foi ótima. Entre carros e filhos, fico com os segundos, na verdade quartos e sextos, hehehe…