por Sulamita Esteliam
Eis que O Globo tem acesso a relatório “sigiloso” da Polícia Civil do Rio de Janeiro sobre mais um plano de execução contra político de esquerda, e no caso do PSol: Marcelo Freixo, deputado federal eleito seria o alvo da vez, e com data marcada para se consumar, o sábado 15.
Bem a tempo, pois.
A chicana interceptada envolve um policial militar e dois comerciantes, segundo o relatório policial. Eles fariam parte do mesmo grupo investigado pelo assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 24 de março deste ano.
Freixo presidiu a CPI das milícias na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, quando deputado estadual, e coleciona ameaça de extermínio.
Ah, o Rio de Janeiro, cidade maravilhosa achacada pela barbárie ampla, geral e irrestrita!
Cadê que a intervenção surtiu resultado, cadê?
Cadê que o capitão valente, ora presidente eleito, 30 anos como deputado, ajudou a resolver os problemas de segurança do estado, da cidade, cadê?
A notícia chega no mesmo dia em que a Polícia Civil do Rio anuncia mandados de prisão contra 15 milicianos que estariam envolvidos no assassinato de Marielle e de Anderson. Ufa!
Quase um ano passado, ninguém até hoje foi responsabilizado pelo crime. E desde o dia havia indícios de envolvimento de políticos e milicianos no atentado.
Ah, sim, os mandatos emitidos não se referem diretamente ao caso, alcançado por vias tortas, digamos. E ultrapassam as fronteiras do estado e chegam, vejam só, a Juiz de Fora, município mineiro que divisa com o Rio.
As duas informações colho nas versões publicadas pela Revista Fórum. Clique para ler sobre o caso Marielle Franco/Anderson Gomes.
Transcrevo a matéria sobre a frustração do atentado contra Marcelo Freixo:
Polícia Civil do Rio intercepta plano de milicianos para executar Freixo neste sábado

da Redação – Revista Fórum
A Polícia Civil do Rio de Janeiro interceptou um plano de milicianos para assassinar o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) neste sábado (15). O parlamentar participaria de uma atividade pública com militantes e professores da rede particular de ensino em Campo Grande. As informações constam em um relatório confidencial da polícia que o jornal O Globo teve acesso.
De acordo com o relatório, um policial militar e dois comerciantes estariam planejando o assassinato de Freixo. Eles teriam ligação com um grupo de milicianos da Zona Oeste do Rio, o mesmo que é investigado pelo assassinado de Marielle Franco.
De acordo com o jornal O Globo, o relatório foi repassado para vários setores da inteligência da secretaria de Segurança do Rio de Janeiro com fotografias dos suspeitos citados.
Essa não é a primeira ameaça de morte que Freixo recebe. O deputado presidiu a CPI das Milícias em 2008 e, desde então, vem contando com proteção policial por conta das constantes ameaças.
De acordo com o jornal O Globo, o relatório foi repassado para vários setores da inteligência da secretaria de Segurança do Rio de Janeiro com fotografias dos suspeitos citados.
Essa não é a primeira ameaça de morte que Freixo recebe. O deputado presidiu a CPI das Milícias em 2008 e, desde então, vem contando com proteção policial por conta das constantes ameaças.
“O relatório da CPI é uma conquista porque é propositivo e indica caminhos para derrotarmos as milícias. Autoridades do Município, Estado e União receberam o documento, mas não avançamos. Milicianos continuam matando, ameaçando, tiranizando principalmente quem vive nas áreas mais pobres”, completou.