
por Sulamita Esteliam
Por que hoje é sábado, e o cansaço me venceu na madrugada, pego carona na bela crônica audiovisual do primo-sobrinho e coleguinha de batalha, Ismael dos Anjos, no Papo de Homem. A dica é do meu companheiro, Júlio Teixeira.
Recupero a memória do Carnaval. Desta vez, o Carnaval da nossa Macondo de origem, Beagá, a capital cordial da nossa Gerais, que me ensinou – pela vibração de minha amada tia paterna, Mundica, estrela encantada – a amar a folia.
Não vou transcrever a postagem, leitura e desfrute imperdíveis, que você pode acessar aqui. Seleciono e compartilho algumas joias que encontrei no trotoar pelos linques que Ismael garimpou, e que oferece ao longo do texto.
Alguns são emocionantes. E estimulam a pedir licença aos deuses da greia do melhor Carnaval do Brasil – falo do Recife e de Olinda -, para conferir o que acontece por lá, ao vivo. Quem sabe ano que vem…
Todos contam a história de direitos fundamentais das pessoas: ter um teto, ocupar sua cidade, compartilhar o espaço público, valer-se da manifestação cultural, que se reinventa com suas particularidades, para dizer presente.
Este vídeo traz a luz da esperança das novas gerações de mineiros:
*Só para quem não é de Beagá entender, a região do Izidoro* (rio da Bacia do Rio das Velhas) fica na Zona Norte da cidade, na fronteira com o município de Santa Luzia. É próximo ao Aeroporto de Confins.
Eis a energia que move alguns dos blocos foliões do Carnaval belo-horizontino: Então Brilha, Praia da Estação, Pena de Pavão de Krishna, Tico-Tico Serra-Copo, Filhos de Tcha-Tcha, Bloco do Peixoto, e certamente outros mais… E como isso me deixa feliz!
É o “carnaval-revolução”. Aquele que se propõe, e realiza, ir além da sátira e da irreverência, por si. E acaba por, nem que seja por um momento, “misturar a transformação com o prazer da vida”, na fala de Guto Borges no filme de Fred França. Posto a seguir:
Por fim, o movimento Praia da Estação, carnaval fora de época onde tudo (re) começou:
Bom fim de semana.