por Sulamita Esteliam

Hoje fiquei especialmente triste com alguns comentários que vi nas redes sociais. Não estou sozinha, felizmente. A facilidade que alguns têm para atirar pedras e apontar o dedo é impressionante. As pessoas se esquecem do poder das palavras.
As palavras podem trazer alegria e tristeza, alento e desespero, emoção boa ou ruim, energia positiva ou negativa; podem induzir o equilíbrio ou a desesperança. Usadas como armas podem muito bem se transformar em bumerangue. É pela boca que morre o peixe.
E isso vale para os dois lados da linha invisível que separa o ser ou não ser, o lado A e o lado B, ou C ou D do espectro, e até mesmo o fio da navalha.
Um amigo das Gerais, companheiro de redação, de credo político e de amor às letras, chamou a atenção para a agressividade reinante no sagrado direito de se expressar numa democracia. A propósito do acirramento dos ânimos políticos neste nosso Brasil, transformado em cabo de guerra.
No olho dos outros, pimenta é refresco, diz a sabedoria popular.
Livre manifestação não abole as regras básicas da convivência. Muito menos o direito e o dever de se informar, de botar na balança o que capta, antes de trombetear e vomitar caca por aí.
De limite e de civilidade se trata. Tem toda razão, caro Eduardo Murta.
De pau pra cavaco, mas bem a calhar. Faz tempo não ouvia um comentário de Bob Fernandes na TV Gazeta, e busquei por ele nesta sexta carente de bom senso. Gosto do estilo e da firmeza dele.
É um jornalista compromissado com os fatos, e que procura mostrar as multifacetas da realidade. Um profissional que exercita e estimula o direito à dúvida.
Para embalar o fim de semana, três vídeos e o mesmo personagem:
1. A pauta da semana:
2. A pauta presente:
3. Bob Fernandes com o auxílio luxuoso de Abujamra
Buenas!
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Postagem revista e atualizada às 9:51 horas: correção no último parágrafo: “três” e não “dois” vídeos como originalmente.