“Eu sonho com uma sociedade reinventando-se de baixo pra cima, em que as massas populares tenham, na verdade, o direito de ter voz e não o dever apenas de escutar. Esse é um sonho que acho possível, mas que demanda o esforço fantástico de criá-lo. Quer dizer: para isso, é preciso que a gente anteontem já tivesse descruzado os braços para reinventar essa sociedade.”
(Paulo Freire, educador brasileiro, pernambucano universal)

por Sulamita Esteliam
Sonhar não custa nada. Mas é preciso agir para transformar.
Tomo emprestada, do mestre Ricardo Kotscho, em crônica do dia em seu Balaio, citação reminiscência vivida por ele em sua profícua e suculenta vida de repórter.
O fecho da fala do educador Paulo Freire em bate-papo com Frei Betto sobre educação popular, reproduzida no livro “Essa escola Chamada Vida – Depoimentos ao repórter Ricardo Kotscho” (Editora Ática, 1985).
O livro ainda pode ser encontrado na internet, garante Kotscho.
E compartilho com ele o pensamento de que conhecer a vida e obra do mestre Paulo Freire, universal, é obrigação de todo e qualquer vivente que acredita que o Brasil tem jeito.
E o direito à educação é o caminho do qual não podemos nos desviar.
Destarte, despeço-me repetindo o apelo do educador brasileiro, pernambucano universal, ecoado pelo mestre no Jornalismo ético e responsável:
– Vamos descruzar os braços.
A sete minutos da virada do meu ano pessoal, deixo aqui meu agradecimento pela presença neste blogue, mesmo em ausências desta escriba, que foram muitas ao longo deste 2019. Muito obrigada.
Que venha 2020! E que seja com energias de reconstrução. Pois, se até buracos negros são capazes de gerar estrelas, se fizermos a coisa certa, também conseguiremos produzir luz da escuridão.
O Brasil é maior do que aqueles que querem destruí-lo e à sua gente.
Feliz Ano Novo – para mim, para você, para todos e todas nós viventes!
Até 2010. A gente se encontra por aqui ou por aí…!