por Sulamita Esteliam
Você, homem ou mulher, acha que a mídia trata bem as mulheres? O que passa na TV, é estampado nas páginas de jornais e revistas, e abunda até nas redes sociais representa a média e a realidade da mulher brasileira? Ou reproduzem estereótipos e estimulam preconceitos mal-disfarçados nesta terra brazilis?
Na publicidade, por exemplo, a imagem feminina, quase sempre magra, linda e sexy, é usada para vender de um tudo: de cerveja, lingerie, carro, sabonetes, pasta de dente, bolachas, sabão em pó, preservativos, cartão de crédito a tábua de passar roupa e pomadinha japonesa.
“As propagandas e novelas/nas cores do arco-íris” – versejou, em rock, o compositor mineiro, inédito, Alarcone Lalá, que vem a ser meu irmão, há cerca de 30 anos -, “fazem com que o seu sentido emocional/derrame toda a bílis…”
Mas, e daí? É assim que tem que ser? A tal da liberdade de expressão, tão propalada, comporta tudo no mesmo balaio, como casa de mãe-Joana? Como é que funciona em outros cantos do Planeta?

É essa reflexão que traz o livro A Imagem da Mulher na Mídia – Controle Social Comparado, Publisher, que a psicóloga e pesquisadora Rachel Moreno, do Observatório da Mulher e da Rede Mulher e Mídia, acaba de lançar em São Paulo. Naturalmente, sem cobertura que não a de parcela dos veículos alternativos e da blogosfera.
Eis o vídeo com reportagem da TVT sobre o evento, para atiçar o apetite:
Clique para ler entrevista com a autora e reportagem pré-lançamentos, publicadas pela Caros Amigos e pela Fundação Perseu Abramo, via Ciranda.Net (meu navegador está bloqueando o acesso ao sítio da Ciranda), que, aliás, consta dos favoritos do meu blogue.
E o pior é que minha ignorância tecnológica não encontrou a trilha da solução…)
O movimento de mulheres e pela democracia na comunicação de Pernambuco e da Paraíba tenta viabilizar o lançamento do livro no Recife e em João Pessoa, em março, mês da mulher. Tomara que dê certo. Aceita-se contribuições de entidades e organizações com interesse na causa e flexibilidade de caixa.
Enquanto não acontece, o livro, que tem a colaboração de Tereza Verardo e prefácio do professor aposentado da UnB e estudioso da comunicação, Venício Lima, pode ser adquirido aqui.
Parabéns, e obrigada, Rachel!
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