por Sulamita Esteliam

Depois de longa ausência – há dias que é impossível chegar ao blogue -, não resisto em tecer, aqui, alguns comentários sobre a movimentação política do fim da semana passada. A começar pelo patético comportamento da mídia, em estado de êxtase, com a decisão de Marina Silva em adicionar ingredientes ao sonhos de Eduardo Campos, o Segundo Neto, de migrar do Palácio Campo das Princesas para o Palácio do Planalto. É a tampa e o balaio.
De bala de prata – aqui no blogue -, ela se arvora, agora, em bala de ouro. Encontrou par perfeito. E o PT bem que deu sua mãozinha – também aqui e no Balaio do Kotscho.
Delírios cada um e cada qual tem o que se lhe aprovem. Só não podem se esquecer de combinar com o povo. Inclusive a parcela que se coloca “contra tudo que está aí?”, e que cerrou fileiras em torno da “Diva” do fazer diferente.
“Nonadas…”, com perdão do mestre Rosa, a conferir.
Só mesmo quem acreditava na versão evangélica e fundamentalista de Madre Tereza de Calcutá, citada pela própria Marina, pode demonstrar surpresa com o gesto da ex-senadora pelo PT e ex-ministra do Meio Ambiente dos governos Lula. Desde que saiu do PT e foi para o PV, estava claro que que seu objetivo era unicamente eleitoral. Provado está.
Quanto ao efeito da bala, se de ouro, se de lata, o futuro próximo dirá. A memória das campanhas passadas esta aí, a nortear os caminhos e seus reflexos.
Dito isto, vamos ao que interessa, neste dia: o acesso à leitura literária, à biblioteca e à cultura, que trato na postagem seguinte.
Boa semana para vocês.
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