por Sulamita Esteliam
A Tal Mineira foi sequestrada, remotamente, por um estranho narcótico que bloqueou o portátil tão e exclusivamente na rede, via qualquer navegador, e a despeito do antivírus poderoso recomendando pelo fabricante.
Em síntese, a suspeita é que o blogue foi raqueado e, junto, toda a capacidade de navegação do PC. Já confessei enevezes que não consigo pensar além de 140 caracteres no smartphone. Daí que nadica de atualização.
Pronto. Eis o porquê da ausência.
Fomos libertados, o A Tal Mineira, Euzinha e o PC pelo sobrinho primogênito, Coninho, que operou o resgate , depois de ene tentativas vãs e horas e horas de restauração.
Cá estamos, madrugada adentro do 25 de agosto, um dia depois que a História registra o tiro no peito de Getúlio Vargas, “o pai dos pobres”.
Quem lembra os fatos e os correlaciona com os tempos atuais, e com muito propriedade, é o colega Fernando Brito, no Tijolaço.
Transcrevo, pois, já que à 1:26 horas do dia seguinte, não há mais o que Euzinha possa refletir.
Buenas, e fique em muito boa companhia!
PS: Só que não… Quando cliquei para publicar, travou tudo de novo. Aí fui pro berço, e deixei para depois. Agora recorro ao smartphone para subir a postagem.
Vem que a caçula me alertou, há dois dias: “Mainha, com Mercúrio retrógrado as comunicações travam…”
O Lula getulista, algo que faz tremer as elites

Afinal, 64 não foi uma tesoura a querer cortar a história de lutas secular do povo brasileiro?
O fio da história pode ter sido moído, mas não se cortou.
Deixou aos sabujos pretender enterrar a “Era Vargas”, aquela em que nosso país cresceu a taxas chinesas.
E onde o povão passou a ser, senão ator principal, não mais apenas coadjuvante.
“Hoje estais com o Governo, amanhã sereis o Governo”, disse o homem que eles odeiam e nos querem fazer desprezar, cada vez que querem vender um pedaço do Brasil.
Lula, mais que o compreender, o absorveu, na luta política.
Por isso, o seu texto, agora há pouco, no Facebook:
Em 24 de agosto de 1954, o presidente Getúlio Vargas foi levado ao suicídio pelas forças antipopulares, os representantes de interesses estrangeiros e a imprensa mais reacionária da época.
Odiavam Getúlio por tudo que ele fez pelos trabalhadores e pelo desenvolvimento do Brasil: a criação do salário mínimo e da CLT, a criação da Petrobrás e da pioneira siderúrgica de Volta Redonda, o salto para a industrialização, a proposta de criação da Eletrobras e a expansão do ensino público, entre outros avanços.
63 anos depois, as mesmas forças que atacaram Getúlio tentam destruir seu legado. Uma por uma, as conquistas do Brasil e dos trabalhadores estão sendo revogadas por um governo ilegítimo e pela maioria golpista do Congresso.
Hoje é dia de reverenciar a memória de Getúlio e, principalmente, seguir lutando para defender seu legado, que pertence ao povo brasileiro.
A história que, no dizer de Chico Buarque, “é só feita de fatos/De sangue nos olhos e lama nos sapatos” se impõe sobre as tolices e pruridos pequeno-burgueses.
Este é um país, um povo, e um país e um povo precisam de uma história para serem uma nação.