Lula, Dilma e Gleisi no ‘Fora da Curva’, diretamente do Recife

Foto: captura de tela
por Sulamita Esteliam

Qualquer um que concorra e ganhe as eleições presidenciais de 2018 terá que convocar um plebiscito revogatório das medidas de desmonte do orçamento, do patrimônio e de direitos levado a cabo pelo desgoverno do mordomo usurpador.

Palavra de Lula, que em caravana pelo Nordeste, encerra nesta sexta sua visita a Pernambuco e segue para a capital da Paraíba e de lá para Campina Grande e depois para o Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão.

Esta manhã, Lula concedeu entrevista para o programa Fora da Curva na Rádio Universitária FM e AM; um programa diário, sob a batuta ritmada e eficaz da colega jornalista e professora, Ana Veloso.

Mídia independente na veia, bem traduzida no lema do programa: “A gente fala, o que a maioria cala”, que caiu no gosto da presidenta Dilma Rousseff, a legítima, que chegou e participou do finalzinho da entrevista.

Foi transmitida ao vivo, via Facebook, e contou com a participação da presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann

Lula respondeu ao questionamento sobre a desmobilização popular diante das atrocidades econômicas, sociais e políticas patrocinadas pelo desgoverno. Ele acredita que povo tem seu próprio tempo, tem se mobilizado na medida do possível, e toma atitudes na hora devida.

Todavia, lembrou que o país é de todos e todos precisam lutar para recuperar o Brasil tomado de assalto pelas forças conservadoras golpistas.

“A urna não é depósito de ódio. A urna é um depósito de sonhos.”

O ex-presidente repetiu o mea culpa de seus governos e de Dilma não terem levado adiante a regulação dos meios de comunicação. E voltou a defender as alianças, a menos que os movimentos sociais e o povo se organizem para eleger bancadas consistentes que possam dar sustentação ao governo.

Perguntada sobre o contexto sócio-político, a presidenta manisfestou sua preocupação com a crise nas instituições e com toda sorte de absurdos praticados contra os direitos do povo e reputações de quem se coloca em seu caminho. Tudo parte do golpe deflagrado com o impeachment fraudulento.

“Estamos vivendo algo extremamente grave que é a justiça do inimigo, na tentativa de sobrevivência dos sem votos. A gente tem que fazer o que o presidente Lula disse: a gente tem que resistir; não apenas nós, mas o jovem, os movimentos populares, todo o povo brasileiro. A gente precisa ter não uma onda, mas uma tsunami de resistência.”

Assista a entrevista, que contou com a participação de jornalistas de meios alternativos do Recife:

 

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Postagem revista e atualizada dia 29.08.2017, às 16:57hs: supressão de palavras repetidas e inclusão de palavras suprimidas. Com minhas desculpas.

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