
por Sulamita Esteliam
Uma senhorinha de 83 anos, que respeito muito, elegantemente sentada no sofá de sua sala, comenta horrorizada que “até o Aécio” está envolvido em falcatruas com o dinheiro público.
Pobrezinha! Não sabe da missa um terço.
Fala sobre as investigações da Lava Jato em torno do pagamento de propinas pela Odebrecht na construção da Cidade Administrativa, em Santa Luzia. Fica no caminho de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Penalizada, decido responder com um comentário generalizado, repetido à exaustão pelo deputado estadual por Minas, Rogério Correia (PT):
“Onde tem Aécio, tem rolo. Onde tem rolo tem Aécio”!
Aliás, é através dos perfis do deputado no Facebook e no Twitter que tomo conhecimento da decisão do governo Pimentel (PT) de desativar o Palácio Tiradentes, que deveria sediar o gabinete do governador.
Com a medida, diz economizar R$ 5 milhões/mês, que seria o custo de manutenção prédio, com grife do genial Oscar Niemeyer.
Obra milionária e, nas palavras do deputado, inútil. Só o Palácio Tiradentes custou a bagatela R$ 374 milhões aos cofres públicos. Toda a Cidade Administrativa levou R$ 1,2 bilhão.
Pura megalomania. Ou como define o secretário do Planejamento, Helvécio Magalhães: “Um monumento ao desperdício”.
O estado paga as consequências da rapinagem a que foi submetido durante década e meia.
Até o 13º salário do funcionalismo, relativo ao ano passado, foi parcelado em três vezes. O mesmo se dá com os salários dos servidores que ganham acima de R$ 3 mil.
O benefício dos aposentados também está sendo pago com até 11 dias de atraso.
Situação inominável, que se repete desde 2016.
Compartilho a reportagem do R7 MG, que mostra o tamanho do elefante branco, objeto desta postagem: