
por Sulamita Esteliam
“Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só/mas sonho que se sonha junto é realidade.”
Os versos de Prelúdio, do velho e bom Raul Seixas, estão no discurso emocionante da jovem deputada federal eleita por São Paulo pelo PDT, Tatiana Amaral. Ela fala a jovens como ela da One Young World, organização que a ajudou a galgar os degraus da política.
Uma jovem de 24 anos, nascida e criada na periferia de São Paulo, estudante de escola pública e vencedora de olimpíadas de matemática, o que a transformou em bolsista da Universidade de Harvard, onde cursou Astrofísica e Ciência Política.
Assista ao vídeo:
Educação e oportunidade formam uma dupla imbatível.
E ao que tudo indica, o povo brasileiro desperta para a imperiosidade de agarrar com unhas e dentes a oportunidade de retomar a trilha de país do futuro com oportunidade, educação progresso para todos os seus filhos.
Depois da apoteótica manifestação nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, Fernando Haddad e Manuela D’Ávila celebraram nesta quarta, agora com o povo paulistano, no Largo da Batata, em Pinheiros. É
o início da grande virada, já detectada pelas pesquisas de opinião. Mas é a continuidade de árdua batalha, não apenas pelo boto, mas pelo bom senso.
Nesta quinta, é a vez do Recife se unir à onda de otimismo que sinaliza o despertar da Nação, e que promete deixar o coiso morrer na praia no próximo domingo, 28. Não por acaso, Dia de São Judas Tadeu, o padroeiro das causas impossíveis.
Ao final, essas eleições entram para a História como a saga da esperança contra a injustiça, o medo, o ódio, a intolerância, a violência e o fascismo.
“A eleição de (o inominável neste blogue) estava decidida até dois dias atrás.
Hoje é provável. Amanhã será apenas possível.
No sábado ele vai descobrir que o gato subiu no telhado.
E no domingo, vai ver que perdeu!”
Palavras de Fernando Haddad, reforçando, em tom de blague, o que disse, com todas as letras, e disseram, quase, todos convidados às milhares de pessoas reunidas terça à noite, na Lapa.
Clique para assistir ao clip do Ato da Virada nos Arcos. Enviado ao blogue pelo amigo Jairo Barbosa, obrigada:
É só você querer, que amanhã não será assim.
Encarcerado injustamente há 201 dias, completados nesta quarta-feira, o ex-presidente Lula escreve ao povo brasileiro, a partir da cela na sede da Polícia Federal em Curitiba.
Clama pela união em torno da candidatura de Haddad, em nome da retomada do projeto de desenvolvimento com inclusão social e para defender a opção do Brasil pela democracia.
Reaviva a memória, também, sobre o legado que os governos do PT, o seu e os da presidenta Dilma deixaram ao País e ao povo, e que vem sendo destruído pelo desgoverno usurpador. Compartilho a íntegra mais abaixo.
Mas tudo pode ser muito pior. A ameaça ao sistema democrático cai sobre o lombo de todos nós, mas é o Zé e a Maria Povinho, a nossa gente mais sofrida é quem pena mais.
A vida e as conquistas exigem oportunidades, acesso à educação e ao trabalho, à liberdade e à formação da consciência cidadã.
Por isso, não há como discordar de Lula:
“Neste momento, acima de tudo está o futuro do país, da democracia e do nosso povo. É hora de votar em Fernando Haddad, que representa a sobrevivência do pacto democrático, sem medo e sem vacilações”.
O cientista Miguel Nicolelis, reconhecido internacionalmente como o maior dentre os brasileiros do ramo, não tem dúvidas sobre o caminho a seguir.
“Poucos países tem a chance de ter como candidato um professor.
Poucos países do mundo têm a chance de eleger o maior ministro de Educação do Brasil.
Poucos países têm a chance de fazer da vice-presidência do país um tributo à força, à pujança, a determinação e a força da mulher brasileira.
Poucos países têm a chance de construir uma democracia tropical que olhe para todos, sem diferença de cor, credo, orientação sexual e até divisão futebolística.
Esse é o Brasil.”
Assista ao vídeo de sua participação no Ato da Cultura com Haddad e por Democracia no Tuca, na segunda, 22:
Carta de Lula sobre o segundo turno
A partir do sítio lula.com.br
24 de outubro de 2018

“Meus amigos e minhas amigas,
Chegamos ao final das eleições diante da ameaça de um enorme retrocesso para o país, a democracia e nossa gente tão sofrida. É o momento de unir o povo, os democratas, todos e todas em torno da candidatura de Fernando Haddad, para retomar o projeto de desenvolvimento com inclusão social e defender a opção do Brasil pela democracia.
Por mais de 40 anos percorri este país buscando acender a esperança no coração do nosso povo. Sempre enfrentamos o preconceito, a mentira e até a violência, e, mesmo assim, conseguimos construir uma profunda relação de confiança com os trabalhadores, com as pessoas mais humildes, com os setores mais responsáveis da sociedade brasileira.
Foi pelo caminho do diálogo e pelo despertar da consciência cidadã que chegamos à Presidência da República em 2002 para transformar o país. O povo sabe e a história vai registrar o que fizemos, juntos, para vencer a fome, superar a miséria, gerar empregos, valorizar os salários, criar oportunidades, abrir escolas e universidades para os jovens, defender a soberania nacional e fazer do Brasil um país respeitado em todo o mundo.
Tenho consciência de que fizemos o melhor para o Brasil e para o nosso povo, mas sei que isso contrariou interesses poderosos dentro e fora do país. Por isso tentam destruir nossa imagem, reescrever a história, apagar a memória do povo. Mas não vão conseguir.
Para derrubar o governo da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, juntaram todas as forças da imprensa, com a Rede Globo à frente, e de setores parciais do Judiciário, para associar o PT à corrupção. Foram horas e horas no Jornal Nacional e em todos os noticiários da Globo tentando dizer que a corrupção na Petrobrás e no país teria sido inventada por nós.
Esconderam da sociedade que a Lava Jato e todas as investigações só foram possíveis porque nossos governos fortaleceram a Controladoria Geral da União, a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário. Foi por isso, e pelas novas leis que aprovamos no Congresso, que a sujeira deixou de ser varrida para debaixo do tapete, como sempre aconteceu em nosso país.
Apesar da perseguição que fizeram ao PT, o povo continuou confiando em nosso projeto, o que foi comprovado pelas pesquisas eleitorais e pela extraordinária recepção a nossas caravanas pelo Brasil. Todos sabem que fui condenado injustamente, num processo arbitrário e sem provas, porque seria eleito presidente do Brasil no primeiro turno. E resistimos, lançando a candidatura do companheiro Fernando Haddad, que chegou ao segundo turno pelo voto do povo.
O que assistimos desde então foi escandaloso caixa 2 para impulsionar uma indústria de mentiras e de ódio contra o PT. De onde me encontro, preso injustamente há mais de seis meses, aguardando que os tribunais façam enfim a verdadeira justiça, minha maior preocupação é com o sofrimento do povo, que só vai aumentar se o candidato dos poderosos e dos endinheirados for eleito. Mas fico pensando, todos os dias: por que tanto ódio contra o PT?
Será que nos odeiam porque tiramos 36 milhões de pessoas da miséria e levamos mais de 40 milhões à classe média? Porque tiramos o Brasil do Mapa da Fome? Porque criamos 20 milhões de empregos com carteira assinada, em 12 anos, e elevamos o valor do salário mínimo em 74%? Será que nos odeiam porque fortalecemos o SUS, criamos as UPAS e o SAMU que salvam milhares de vidas todos os dias?
Ou será que nos odeiam porque abrimos as portas da Universidade para quase 4 milhões de alunos de escolas públicas, de negros e indígenas? Porque levamos a universidade para 126 cidades do interior e criamos mais de 400 escolas técnicas para dar oportunidade aos jovens nas cidades onde vivem com suas famílias?
Talvez nos odeiem porque promovemos o maior ciclo de desenvolvimento econômico com inclusão social, porque multiplicamos o PIB por 5, porque multiplicamos o comércio exterior por 4. Talvez nos odeiem porque investimos na exploração do pré-sal e transformamos a Petrobrás numa das maiores petrolíferas do mundo, impulsionando nossa indústria naval e a cadeia produtiva do óleo e gás.
Talvez odeiem o PT porque fizemos uma revolução silenciosa no Nordeste, levando água para quem sofria com a seca, levando luz para quem vivia nas trevas, levando oportunidades, estaleiros, refinarias e indústrias para a região. Ou talvez porque realizamos o sonho da casa própria para 3 milhões de famílias em todo o país, cumprindo uma obrigação que os governos anteriores nunca assumiram.
Será que odeiam o PT porque abrimos as portas do Palácio do Planalto aos pobres, aos negros, às mulheres, ao povo LGBTI, aos sem-teto, aos sem-terra, aos hansenianos, aos quilombolas, a todos e todas que foram discriminados e esquecidos ao longo de séculos? Será que nos odeiam porque promovemos o diálogo e a participação social na definição e implantação de políticas públicas pela primeira vez neste país? Será que odeiam o PT porque jamais interferimos na liberdade de imprensa e de expressão?
Talvez odeiem o PT porque nunca antes o Brasil foi tão respeitado no mundo, com uma política externa que não falava grosso com a Bolívia nem falava fino com os Estados Unidos. Um país que foi reconhecido internacionalmente por ter promovido uma vida melhor para seu povo em absoluta democracia.
Será que odeiam o PT porque criamos os mais fortes instrumentos de combate à corrupção e, dessa forma, deixamos expostos todos que compactuaram com desvios de dinheiro público?
Tenho muito orgulho do legado que deixamos para o país, especialmente do compromisso com a democracia. Nosso partido nasceu na resistência à ditadura e na luta pela redemocratização do país, que tanto sacrifício, tanto sangue e tantas vidas nos custou.
Neste momento em que uma ameaça fascista paira sobre o Brasil, quero chamar todos e todas que defendem a democracia a se juntar ao nosso povo mais sofrido, aos trabalhadores da cidade e do campo, à sociedade civil organizada, para defender o estado democrático de direito.
Se há divergências entre nós, vamos enfrentá-las por meio do debate, do argumento, do voto. Não temos o direito de abandonar o pacto social da Constituição de 1988. Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista, como já vimos acontecer em outros países ao longo da história.
Neste momento, acima de tudo está o futuro do país, da democracia e do nosso povo. É hora de votar em Fernando Haddad, que representa a sobrevivência do pacto democrático, sem medo e sem vacilações”.
Luiz Inácio Lula da Silva
PESQUISA CUT/VOX POPULI divulgada nesta quinta-feira (25): apenas 5 pontos de diferença entre Haddad e o “Coiso”.
HADDAD 13 tá chegando !! Falta pouco. A virada já se mostra real. As chances são concretas.
No próximo domingo, o troglodita Bolsonaro será derrotado nas urnas e deixará de latir. Os cães fascistas deixarão de uivar, e o Brasil voltará a sorrir.
Dia 28 de outubro !! HADDAD 13 PRESIDENTE !! Para o Brasil ser feliz de novo.