
por Sulamita Esteliam
Lula deu entrevista de novo nesta quarta-feira, direto do cárcere em que tentaram calar sua voz e sua verve, há 425 dias neste 6 de junho. É a quarta ou quinta desde a primeira, concedida axs repórteres do El País e da Folha de São Paulo, no final de abril, e só autorizada por ordem judicial após longa batalha. A fila é grande.
Desta vez, o ex-presidente falou a Joaquim de Carvalho, do paulistano DCM – Diário do Centro do Mundo, e à Eleonora Lucena/Rodolfo Lucena, do alternativo gaúcho Tutaméia (está com acento na logo) – Entreveros e Desenredos, que passo a incluir na minha lista dos blogues-sítios que fazem a diferença.
Lula está bem à vontade para cobrar atenção à soberania do país, para ele a mãe de todas as batalhas que nós brasileiros temos que travar com esse desgoverno delirante. O recado de Lula vai também para os militares, que por interesses próprios são alcoviteiros do capitão-fake que ocupa a Presidência da República.
– O Brasil não pode que ficar de quatro para os Estados Unidos. Aonde foi parar o nacionalismo dos militares!?
O ex-presidente se diz preocupado com a democracia e recomenda que não se pode brincar com ela.
Da mesma forma, se recusa a usufruir o direito do regime aberto, já admitido como direito pelo Ministério Público Federal e a ser confirmado pela Justiça, se isso significar, e significaria, uso de tornozeleira eletrônica:
– Tornozeleira é para bandido ou pombo correio. Não sou bandido e não sou pombo correio. Sou um homem honesto e quero que reconheçam a minha inocência.
Eis o vídeo com a íntegra da entrevista, que recolhi no canal do Tutameia – leia o texto e a entrevista no sítio -, para variar um pouco a fonte:
como pode um presidente mundialmente conhecido e perseguido por essa quadrilha golpista maçônico do diabo que sempre comete roubo mais aqui na terra são blindados pela justiça dos homens corruptos mais da justiça de Deus eles não escapa