Crises e escândalos em profusão, sobrou para o Cohiba nos seis meses de desgoverno

Cau Gomez, apocalíptico! Obrigada.
por Sulamita Esteliam

Tenho uma caixinha de Cohiba que guardo como lembrança sobre o rack da sala da minha casa – cigarritos, não os charutos malditos pelo desgoverno desembestado, que desconhece limites, que dirá senso de ridículo.

É o jeito fake-delirante de celebrar seis meses de desgoverno em debacle acelerada.

Trouxe os cigarritos da minha viagem a Havana, onde passei o reiveillon e a primeira semana do ano de 2007, e os distribui aos apreciadores. Guardei somente a caixa vazia.

Ainda era fumante, já eventual, à época da viagem, que fiz em voo fretado por um grupo lá das Gerais. E ainda bem que fui: conheci um país lindo, de gente altiva e disposta a ser feliz, apesar das limitações, sobretudo econômicas, impostas pelo bloqueio estadunidense há seis décadas.

Provei do melhor charuto do mundo lá, na fonte.

Agora estão proibidos no Brasil que não se reconhece, e se bestar, daqui a pouco não existe. Banido por decreto por quem não sabe o que é legítimo.

Celebração do desmantelo amplo, geral e irrestrito. Seis meses de destruição, como nunca dantes, e com orgulho e estardalhaço próprios da estultice. E há que vai para a rua defender o indefensável.

Vale assistir ao vídeo da jornalista Maria Cristina Fernandes, do Valor Econômico. Foi compartilhado no Twitter pela deputada do PT mineiro Margarida Salomão:

Quando até o mercado detona Bolsonaro, é porque a situação está realmente feia.#VazaJato #FarsaJato #LulaLivre #Desmoronando #EuApoioSergioMoroNaCadeia #RenunciaMoro #MoroCriminoso #EuApoioTheInterceptBr pic.twitter.com/OTOfVVGMO8— Margarida Salomão (@JFMargarida) 1 de julho de 2019

O capitão-fake-delirante cumpre seu pregão de que brasileiro não tem o direito de provar nada que seja bom, muito menos que venha da ilha.

Nem a medicina preventiva, reconhecida e aprovada no mundo inteiro, nem o direito à educação – que lá alcança 98% dos ilheus – nem mesmo o tabaco de primeira qualidade.

Prefere exportar bijuterias de nióbio, conforme, deslumbrado, apregoou em vivo pelas redes sociais durante sua estada no Japão para o G20. Viu o galo cantar e pensou que era pato.

Note-se que o mineral é de larga utilização na indústria de ponta, e do qual o Brasil detém 98% das reservas mundiais, 75% delas nas Minas Gerais.

O país é responsável por cerca de 90% de comercialização global do nióbio, mas não tem política para sua transformação. Assim como não dita os preços internacionais do produto, alvo da cobiça mundial.

E des-presidente quer produzir bijus…!

Pode-se supor que, em meio a denúncias de tráfico de cocaína em avião presidencial – apenas 39 quilinhos na mala do piloto, gente! -, o capitão-fake-delirante tentasse desviar o foco, a qualquer custo.

Só que não colou e não cola.

Agora, o filho Carlos dele – tido como operador da comunicação do desgoverno – vem a público acusar o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o destemperado Gal Heleno, de acobertar a patranha, conspirar contra o pai e outras cositas más.

Sobra escândalo e vale tudo, menos ser feliz.

Isso depois do fracasso de público, mas sucesso de aberrações, das manifestações pró-desgoverno no último domingo. 

Reflexo das novas exposições da #VazaJato, do The Intercept, também via Folha de São Paulo – o link é o da fonte, pois o jornal paulista limita o acesso a assinantes – , tomara!

Fato é que as revelações do site dirigido pelo jornalista estadunidense Glenn Grennwald comprovam as denúncias da oposição e da blogosfera alternativa sobre os abusos da Lava Jato; o ex-juiz e ora ministro da Justiça, Sérgio Moro, e Deltan Dalangnol à frente.

De política se trata, mais claro impossível.

O objetivo não era, e não é, o combate à corrupção, mas o bloqueio eleitoral do PT, em todos os níveis, a começar pela destituição de Dilma e a prisão de Lula.

Arbitrariedades escandalosas, violações sobrepostas de direitos, princípios e leis. Que cumulou Moro ministro do desgoverno que ajudou a montar.

Vai responder por isso? É o que veremos. Ou não.

Tudo o mais é decorrência. Inclusive o desmonte das políticas públicas, a quebra dos direitos de cidadania e a entrega do Brasil aos interesses internacionais.

E o STF, oh!, faz o que faz historicamente: toma partido ou finge-se de morto para ficar bem com quem dá as cartas.

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