por Sulamita Esteliam
Tive uma semana de movimentação atípica, desde segunda-feira, por questões familiares. Felizmente por motivos de alegria. Certo é que a noite passada ficou curta para atender todas as demandas. Resultado, sobrou para o blogue.
Para compensar, teremos postagem dupla nesta quinta, embora, a rigor, poderia ser tripla, múltipla, porque assunto é que não falta. A primeira reforça a postagem anterior, que trata da esculhambação do nosso Sistema de Justiça.
Que, em última instância, se traduz em avanço do Estado de exceção, da vibe fascista que avança sobre nós e que é tratada com certo desdém pelas instituições, mídia venal incluída.
Não, não estamos vivendo nada próximo à normalidade democrática, como tentam nos fazer crer. Estamos sendo engabelados, enrolados, manipulados…
O colega Luis Nassif, do Jornal GGN, gravou um comentário interessante a respeito para sua TV GGN. Corrobora o que esta reles escriba tem dito.
Toma como ponto de partida três fatos recentes, e aparentemente desconectados, de quebra da normalidade jurídica, portando da suposta República que assistimo, cada vez mais, se esfumaçar.
São eles:
- a indecente manobra política de Luiz Fux aposentando previamente o Juiz de Garantias, contrariando decisão do Congresso e do próprio presidente do STF, Toffoli, que adiou por seis meses a entrada em vigor da lei. Prova de que, ao contrário de Deltan Dallangnol e da Força Tarefa da Lavajato, in Fux we doesn’t trust (em Fux não confiamos), só eles confiam, como mostra, bem desenhadinho, a charge do Aroeira;
- a tentativa exdrúxula do Ministério Público estadual do Rio de descaracterizado o assassinato de Marielle Franco como crime de mando para torná-lo crime de ódio;
- a denúncia do procurador federal Wellington Divino de Oliveira contra o jornalista Glenn Greenhald pelas denúncias da #VazaJato.
Assista: