por Sulamita Esteliam
Gosto de números, sempre gostei. Deveria estudar a cabala, porque é ciência da mágica dos números, de onde brota a numeralogia cabalística. Pura aritmética, conta de somar para reduzir: noves fora… e revelar o que cada um traz consigo, na data de nascimento e escolha do nome.
Amo o número 7, que dizem ser conta de mentiroso, mas é meu número de sorte; assim diz o Tarô e o Livro dos Anjos. Sou Damabiah, o primeiro Anjo da falange de Gabriel, o Anjo 65, que somado dá 11, que é um número mestre, e não se soma.
O 7 é considerado o número místico, desde tempos imemoriais. É um número sagrado, mágico, “perfeito e poderoso”, segundo o matemático Pitágoras, o criador da numeralogia.
Para quem crê em Deus, é o número da criação: e no sétimo dia descançou…
O 9 é uma constante na minha vida, a começar pela soma das letras do meu nome e do ano em que nasci. É uma baita responsabilidade, pois carrega toda a experiência dos números anteriores.
Segundo a numerologia, é o número da plenitude espiritual, do amor, da sabedoria, da solidariedade e da compaixão. Mas também é o tudo e o nada. Como diria meu velho guru Marcelo Guimarães, “todas as possibilidades”.
Por coincidência ou não, meu número de celular também é eivado de noves.
E não posso me esquecer do 4, que é a conta de chegar da minha data de nascimento completa, a de fato. Também chega em quatro o partido que escolhi para chamar de meu, que é 13. E 4 é o número do trabalho.
Os números mestres são poderosos pelo poder energértico multiplicado pela repetição. São números muito positivos, mas carregados de desafios, e exigem que a pessoa que os carrega faça por merecer. Além do 11, são mestres os números 22, 33, 44…
Palavra da numeralogia.
Sim, por que resolvi escrever sobre números e numeralogia? Por que a última terça-feira deste mês fevereiro resulta num palíndromo; significa que pode ser lido da esquerda para a direita e vice-versa, naturalmente: 22.02.2022.
Palíndromo, dizem cientistas e numerólogos, também são mágicos. E tudo que precisamos nesse mundo, sobretudo neste pedaço de mundo chamado Brasil, é magia: a magia do esperançar. E este é o último palíndromo da década.
Mas, lembre-se: temos que fazer por onde, fazer acontecer. É o desafio-mestre.