por Sulamita Esteliam
Entrei na minha fase cobra d’água, que é quando deixo a preguiça tomar conta do meu ser normalmente de pavio aceso. Procastinar é o verbo que conjugo nessas épocas, que não costumam durar muito – para o bem de todos e todas ao meu redor.
Nem o casamento do ano, quero dizer, do Lula com a Janja, foi capaz de ativar o meu ânimo do meio para o fim da semana passada, e este blogue pagou a conta.
O casamento de Lula e Janja, agora podemos conferir, foi uma beleza de cerimônia: dessas de reacender as esperanças de um país em desalento.
O Miguel Paiva desenhou direitinho a charge comemorativa, e tem absoluta razão : o país inteiro pegou o buquê da Janja – rosas vermelhas, símbolo maior do amor, aquele que se sustenta na cumplicidade e na alegria, sobre todos os reveses.
Não é apenas um casamento: é uma parceria energética para o bem do Brasil. Que sejam muito felizes e inspirados. Precisamos de ar e luz.
Escolho começar a semana de trabalho com as imagens da celebração. E ainda que não partilhe mais de qualquer credo religioso, as palavras do celebrante traduzem o esperançar de que tanto necessitamos.