Quando o bom senso e a boa política prevalecem, sem medo de fazer o certo

por Sulamita Esteliam

Euzinha costumo dizer que mulher deveria optar preferencialmente por mulheres na hora de votar. O que não significa que  seja qualquer mulher. Sim, porque há mulhereres e mulheres… 

Registro a coerência da exceção em votar no Lula para presidente em 2022. Como diria minha amiga-irmã Dora, encantada há muitos anos, “é lógico!”

A verdade é que sobra gente sem noção de humanidade  – para além dos seus  e para dizer o mínimo – por aí – dentro e fora da política.

Atente para o exemplo a partir deste vídeo, que bombou no Twitter com a hastag #FalaMesmoSâmia!

O resultado do embate na Comissão de Mulheres da Câmara e o que certos políticos fazem com os votos que recebem, faz-me repetir Macunaíma: “Ai, que preguiça!”

No entanto é preciso votar, escolher bem, pensando não apenas do umbigo, mas no melhor para seu redor, para todos, todas e todes viventes desta Terra Brasilis.

Por outro lado, não se pode esquecer que política é disputa de hegemonia. E o exemplo acima é a expressão de como, ainda que em minoria, é possível lograr êxito, se fizer a coisa certa, sem arredar pé.

Há outras boas notícias emanadas, no caso, do Congresso Nacional: os vetos do Coisa-Ruim às leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, de incentivo à cultura estão derrubados em sua totalidade. Vale dizer:  a Cultura venceu!

Aliás estes são apenas dois dos 13 vetos presidenciais, totais ou parciais, derrubados na terça-feira pelo Congresso Nacional, e isso é questão de brios do Legislativo.  Que, diga-se, está no negativo no cumprimento de seu papel constitucional.

Detentora do Jabuti de Poesia e Livro do Ano em 2020, a também vereadora Cida Pedrosa (PCdoB) celebrou a vitória da cultura em sua conta no Instagram, repostando texto do perfil @leiemergênciacultural:

Dentre as leis restauradas pela derrubada dos vetos, estão a que inscreve o nome da psiquiatra Nilse Silveira no panteão dos heróis nacionais, a que proíbe a busca e apreensão em escritório ou residência de advogados baseadas apenas em delações premiadas, e sem a presença da OAB. 

Torna a valer, também, a determinação legal de acompanhamento por comitê federal com representates dos três poderes da criação da Política Nacional de Dados sobre Violência Contra a Mulher. E a transformação do 19 de abril em Dia dos Povos Indígenas, não mais Dia .o Índio.

Foram 26 vetos em pauta. Há outros a serem examinados na sexta-feira,8; dentre eles o PL que cria incentivos à indústria da reciclagem.

Saiba mais a respeito nas fontes desta postagem, além das incorporadas ao texto:

Agência Câmara

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