por Sulamita Esteliam
Enquanto Lula fala ao Jornal Nacional, 16 anos depois da última entrevista, lembro que além de presidente, governadoras ou governadores, em outubro vamos eleger também senadores ou senadoras nas majoritárias, e deputadas e deputados federais e estaduais nas proporcionais.
Pois é assim que a banda eleitoral toca. Presidentes e gestores federativos não governam solos. Dependem do Congresso Nacional – Câmara e Senado – e da Assembleia Legislativa para muitas de suas ações, a começar pelo orçamento, que destina a verba para este e aquele fim – educação, saúde, investimentos, políticas públicas de toda natureza.
Significa que o voto de cada uma e cada um determina como será a sua, a nossa vida nos próximos quatro anos. Então, além de escolher bem os gestores, é fundamental escolher direitinho os legisladores nos dois planos.
Vale para todo cidadão e cidadã. Mas é preciso não esquecer que nós mulheres somos a maioria do eleitorado, 52,65% na contagem atualizada do TSE. Somos 82.373.164 eleitoras neste país.
E foi pensando nisso que, em boa hora, algumas entidades do movimento de mulheres, caotaneadas pelo CFêmea -Centro Feminista de Estudos e Assessoria e pela REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano, lançam a campanha #MeuVotoValeMuito, para estimular o voto feminino em candidaturas progressistas, sobretudo de mulheres, em outubro.
Digo que Euzinha já tenho minhas candidatas, e na hora certa as revelarei. Digo mais: exceto Lula, só vou votar em mulheres, e numa boa salada partidária com natural absoluta predominância vermelha.
Já A Tal Mineira está elaborando uma lista de sugestões de candidaturas progressistas para Câmara, Senado e Assembleias Legislativas – de Pernambuco e de Minas, estados de suas Macondos de origem e coração.
Sim, a campanha #MeuVotoVale Muito tem o apoio de outras 19 organizações, além do CFêma e da REDEH: Instituto Patrícia Galvão, fonte desta informação, Articulação de Mulheres Brasileiras, Geledés – Instituto da Mulher Negra, SOS CORPO – Instituto Feminista para a Democracia , Instituto de Mulheres da Amazônia e Liga Brasileira de Lésbicas, por exemplo.
Esta nas redes, focada em direitos e pautada na diversidade. Também incentiva o voto em candidatas negras, indígenas, LGBTQIA+ e com deficiência.
Tem até uma personagem com o sugestivo nome de Esperança. A diversidade presente na sociedade é trazida por ela: “Cada versão minha vai trazer para o debate as questões sociais que precisam ser discutidas para a construção de um país melhor para todas”.
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