Amamentar é partilhar afeto e saúde

por Sulamita Esteliam

Segunda é dia de vídeo, eu sei. Então, em louvor ao Dia Mundial da Amamentação, segue um sobre o tema:

Usei bem o meu período reprodutivo. Pari meu primeiro filho aos 21 anos e meio, cursando o primeiro período da faculdade e a segunda aos 23, no quarto período do curso. Aos 29 veio a terceira, em plena atividade profissional e, por fim, aos 39 anos, com a carreira no pico: um menino e três meninas, com intervalo de 18 anos entre o primeiro e a caçula, e de 10 anos entre a terceira e esta. Amamentei os quatro.

Cada um e cada uma com suas peculiariedades, apetite e disposição. E claro, com algum esforço para adaptar as mamadas ao ritmo da ativividade esdudantil e profissional. É possível. É gratificante. Ajuda a retomar o corpo mais rapidamente. E é garantia de saúde – para a mãe e o bebê. Na primeira infância, nunca passei uma noite em hospital com qualquer das minhas crianças.

Não é fácil. O retorno da licença-maternidade imprime uma série de angústias e hesitações às mamães, particularmente às mais jovens. O maior espaçamento das mamadas e o estresse cotidiano podem contribuir, sim, para a redução do leite. Por isso, é bom manter a regularidade, tanto quanto possível.

Amamentar é um direito natural da mãe e do bebê – embora haja quem, com cérebro cequecista, estranhe tal prática em público – aqui neste blogue e nos vídeos abaixo.

É direito consagrado pela legislação trabalhista. Exerça-o. Estimule sua parceira, sua filha, irmã, amiga a fazê-lo. A vida agradece.

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Vamos a alguns vídeos dos Mamaços – mulheres pelo direito a amamentar em público, acontecido em várias capitais do país, dia 05 de junho de 2011:

  • No Recife/PE:
  • Em Belém do Pará:

  • Em Beagá/MG:

  • No Ibirapuera/SP

  • O primeiro protesto em Sampa:



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