O vampirão sem faixa, a pasta “MiSegura” e o veredito popular: ‘vota, mas não volta’!

Imagens capturadas no Tijolaço.com
por Sulamita Esteliam

Está de volta o tempo que o maior perigo da ditadura era o guarda da esquina. É o que parece querer provar atos e omissões do desgoverno do usurpador golpista e seus acólitos de plantão.

Sequestrar, “por ordens superiores”, a faixa presidencial do vampirão no desfile das campeãs neste domingo, personagem temoroso no enredo da Paraíso do Tuiti, não é só ato de censura ditatorial.

Ao fazê-lo, passa recibo da pequenez e do desespero que habitam o Planalto.

Assim como traduz descalabro a manobra política da intervenção no Rio de Janeiro, a servir-se do Exército, no dizer de Jânio de Freitas, como bucha de canhão.

Manobras amplamente repercutidas na mídia internacional. E que são coroadas esta manhã com a criação do incrível Ministério da Segurança Pública.

Pasta sem propósito e sem ministro até então: dois próceres do garrote como dique da violência já recusaram o posto.

Jogo sujo para atender interesses privados da quadrilha que assalta o poder e que não engana mais ninguém, nem os patos paneleiros que ajudaram a sustentar o ultraje à Constituição.

Nas redes, é piada pronta: ministério do “MiSegura”, senão…

Passada a catarse do Carnaval, reinado em que a política deu o tom maior, as ruas voltam a ganhar conhecidas formas de protesto. Esforço continuado para derrotar de vez o projeto moribundo de desmontar a Previdência Social.

Registre-se que a votação das medidas na Câmara está suspensa devido à intervenção militar no Rio de Janeiro. É o que manda a Constituição.  E claro que o desgoverno e seus marqueteiros e assessores políticos o sabem.

Basta dar uma olhada na capa das semanais do PIG ainda nas bancas, reproduzidas na imagem que abre esta postagem, e que capturei no Tijolaço. Propaganda explícita, para além das penas de aluguel já conhecidas. Exceção, como sempre, é Carta Capital.

Portanto, causa e consequência.

A semana começa com paralisação nacional mobilizada pelas centrais sindicais nos sete cantos do País. Você pode acompanhar as mobilizações clicando aqui e aqui.

Nas minhas macondos, os protestos começaram nas primeiras horas da manhã, e terminam com atos públicos no meio da tarde: às 15:00 horas no Parque 13 de Maio, no Recife; e às 16:00 horas na Praça Sete, em Belo Horizonte, embora, inexplicavelmente, não conste da agenda nacional.

Em Minas, é preciso dizer, a campanha Vota, mas Não Volta, que inspira nacionalmente, mostra seu poder pela reação de seus alvos: três deputados da bancada federal do Estado movem ação judicial contra a CUT MG.

São eles: Newton Cardoso Junior (PMDB), Raquel Muniz e Jaime Martins, ambos do PSD.

Você pode participar da mobilização nacional pela internet, através da ferramenta Na Pressão, criado pela Secretaria de Comunicação da CUT.

Lá você encontra a lista de deputados indecisos, a favor e contra o projeto de emenda constitucional que, a título de reformar a Previdência, retira direitos dos trabalhadores, em particular das mulheres.

Fecho com a marchinha-símbolo, hino do Carnaval 2018, Vota, mas Não Volta:

 

 

 

 

 

 

 

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