- por Sulamita Esteliam
O placar foi arrasador: 230 x 20 e uma abstenção dos delegados presentes à plenária estadual do PT confirmaram a opção pela candidatura própria ao governo de Pernambuco. Por Lula presidente e livre, e por Marília governadora. Com a força da base.
O anúncio se deu por volta das 22:30 horas, e foi celebrado com euforia. Assista so vídeo enviado pelo amigo Vladimir Santiago, dois minutos depois:
Como escreve o colega pernambucano, Sérgio Cruz, no Facebook, “há política sem emoçao, há política com emoção e há o PT”. Euzinha digo que, especialmente, há o PT de Pernambuco.
O argumento que norteia a rebeldia, a meu ver necessária, é o de que a candidatura própria é muito mais útil a Lula presidente do que o acordo nacional de não apoio, de não acordo com o PSB.
O eleitorado agradece.
Agora é com o Diretório Nacional, que se reúne nesta sexta em São Paulo. Dirigentes apoiadores da causa dirigiram recurso, mais embaixo, ainda na quarta-feira, quando a Executiva Nacional divulgou resolução que rifa a candidatura própria em troca da pretensa neutralidade do partido que leva o nome de socialista. Conforme postagem anterior do A Tal Mineira.
O resultado do Encontro Tático Estadual contraria, também, a orientação da direção fo PT-PE, que, obviamente, segue o diapasão da cúpula nacional. Todas devidamente troladas pela base.
O fim da semana ainda promete intensas emoções.
RECURSO AO DIRETÓRIO NACIONAL SOBRE TÁTICA ELEITORAL
Para SORG e SGN
Considerando,
que o esforço da direção partidária em conquistar alianças nacionais para fortalecer a candidatura de Lula à presidência da república fez adiar por três vezes o encontro estadual de Pernambuco;
Que aliança partidária formal nacional significa coligação e apoio à candidatura de Lula;
Que sabidamente o Encontro Estadual de Pernambuco se pronunciará pela defesa da candidatura de Lula e da construção de candidatura própria no estado, conforme orientou a direção partidária em todos as resoluções adotadas sobre tática eleitoral de 2018 em Pernambuco, onde a possibilidade da não candidatura do PT ocorreria no quadro de uma aliança nacional e formal do PSB com o PT;
Que o resultado concreto das negociações com o PSB resultaram no “não apoio” formal e nacional, e portanto não está dentro do que pode ser considerado dentro dos interesses partidários para vencer as eleições 2018;
Que a candidatura própria do PT, Marília Arraes, encontra-se empatada com os demais concorrentes e, pelas pesquisas, pode ser vitoriosa no primeiro e no segundo turno, representando uma grande força a favor da candidatura Lula e nosso projeto nacional;
Em defesa da democracia interna, recorremos ao Diretório Nacional da decisão da CEN sobre tática eleitoral do dia 01 de agosto de 2018.
Brasília, 1 de agosto de 2018
Ivan Alex, Mucio Magalhães, Silvana Donatti, Carlos Henrique Árabe, Renato Simões, Markus Sokol, Vilson Oliveira, Moara Saboia, Luizianne Lins, Marcio Tavares
Fotos: Vladimir Santiago
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Posto via smartphone, o que inviabiliza certos recursos do padrão visual. É que meu portátil tirou férias, se recusa a carregar. Pode ser que a bateria tenha dado prego. Ou é Mercúrio retrógado o responsável pela falseta. Da última vez, custou-me reformatar a máquina. Dedos cruzados.
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