por Sulamita Esteliam
Olhe, Euzinha, a depender da minha vontade, não menciono, muito menos escrevo o nome de você sabe quem nem por decreto de marechal da ativa, que dirá de capitão.
É tudo que o coiso inominável – assim mesmo na minúscula – quer: falar bem é impossível, pois que falem mal, mas falem. Assim me propago.
Mas nem assim. É o que dizem as pesquisas de intenção de votos.
A mais recente, do DataFolha, só faz confirmar o que o Ibope/Globo já disse no inicinho da semana: Haddad segue fogueteando e, o inominável… bem, ele bateu no teto, estagnou.
#HaddadEManu13Sim
Podem troar as trombetas das gargantas profundas.
Podem vestir os disfarces de guerra e desfilar dorso malhados, desnudos em sua insensatez.
Podem, e devem, distribuir manifestos a deus dará. Faz parte, no mínimo deixa as consciências mais leves, para além de sacramentar no papel o protesto que cabe num quadro de parede – para a eternidade,
A gente, que tem o pé e a mão no dever e no direito de informar e ser informado, não prescinde de uma pena. Mas não carece de glória.
Ainda que seja para dizer mais do de sempre: não detemos o controle da produção do que escrevemos, quando a força do dinheiro impera.
Ai temos duas opções, ou nos indignamos e pegamos o boné, ou nos locupletamos. Pero, o que fazer para dar milho aos pombos, se este é o ganha-pão..!?
Ou não. O tempo ajuda a clarear o caminho.
Sem caixa registradora, como este A Tal Mineira, o blogue faz o exercício cotidiano de manter o cérebro em sã atividade, o coração batendo forte e o olhar panorâmico – nem tranquilo.
Todavia, sem gastar tempo e dinheiro com terapeuta, mais.,,
Digo, apesar de: o que vale mesmo é povo na rua, e voto na urna. Somos povo? Unamo-nos ao povo.
O pânico é efeito reverso do arrotar força que não está disponível.
#EleNão!
Nesta sexta, final de tarde, os elementais estão soltos para tentar sugar a força que estará nas ruas neste sábado – aqui, ali, acolá e alhures, nos sete cantos do Planeta.
É a força do ventre que pare a humanidade.
É a força do útero que gera a vida universal, tenha ela a forma humana ou, quiçá, de uma estrela.
Digo que estarei com as mulheres nas ruas do Recife, adonde aportei quinta à noite, após 44 dias de ausência.
O Brasil merece ser feliz de novo.
Flanei por Brasília para reposição energética. Cruzei minha Belo Horizonte trançando, plantando, colhendo e bebendo raiz.
Revi amigos de priscas eras. Sorvi vitalidade. Emanei afetos, mútuos e múltiplos.
Cá estou. Voltei, Recife!
