por Sulamita Esteliam
Belo Horizonte, minha Macondo de origem faz 122 anos neste 12 de dezembro, e quem recebe o presente sou Euzinha: a notícia do lançamento do documentário Barreiridades, do Luiz Cláudio Dias, projeto do Instituto Macunaíma, apoiado pela Prefeitura da Cidade, via Regional Barreiro. E nada menos que a inserção de uma fala desta velha escriba no trailer do filme de 45 minutos.
Acontece em 19 de novembro, a partir das 19:30 horas, com única exibição no Cineart ViaShopping Barreiro – Av. Afonso Vaz de Melo, 640. E apesar de não crer em coincidências, eis que estarei na terrinha a partir deste sábado até o dia 21. Eu e o maridão vamos cumprir obrigações familiares, a principal delas com data marcada, dia 18 de dezembro: casamento da primogênita dele, uma das minhas filhas do coração.
É muita história para contar, e o Barreiro, antiga cidade satélite de Beagá o faz a partir da memória de alguns de seus moradores. E tenho a honra de fazer parte do projeto, porque escrevi um livro com a história desta região periférica da capital mineira, o Estação Ferrugem, Vozes, em parceira com a Prefeitura de BH. O livro foi lançado há 21 anos, ainda dentro das celebrações do centenário, cumprido um ano antes.
Alguém da produção do documentário topou com um exemplar do livro na administração regional. Buscaram-me nas redes sociais, fizeram contato para uma entrevista via skype. Era final de setembro, e Euzinha simplesmente estava em Beagá para o encontro de 40 anos da minha turma de faculdade, e ficaria na cidade algum tempo, pois ia a Diamantina para o Festival Histórias Não Contadas, onde, a convite, lancei o Em Nome da Filha, livro mais recente, na Prosa com o Autor.
Sim, quando a gente dá uma mãozinha, o Universo conspira.
O filme Barreiridades é realizado pelo Instituto Macunaíma – Escola de Cidadania e dirigido por Luiz Cláudio Dias. O Viaduto das Artes também está na organização.
Traz à luz a rica e diversa história do bairro que tem origem colonial e se transformou em uma macrorregião de Belo Horizonte. Suas conquistas e dificuldades narradas por alguns dos moradores deste lugar que tem vida própria.
Quem é de ou está Beagá é convidado. É bom reservar sua vaga pelo Facebook/events, pois o Cineart tem apenas 283 lugares.
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