por Sulamita Esteliam
Meu computador baixou à enfermaria nesta quarta. Há tempo ele anda botando banca, mas tem dias que consegue ser pior. É feito carro velho, só pega quando sua paciência, mesmo ausente, chega ao limite.
Ontem levou a manhã inteira para ligar, trocentos “boots’ depois. Hoje foi quase a mesma coisa. Fora as saídas do ar como se fosse ali, tomar a fresca, como quem não está nem aí…
Quando consegui ligar pela primeira vez, fiz backup para me garantir, o que levou umas boas horas. Já no fim de tarde, voltei ao trabalho mais tranquila, até que caiu tudo de novo.
Tive tempo de fotografar a tela azul e mandar para o técnico, em Belo Horizonte, pedindo help! Foi ele quem arrumou o computador há coisa de um ano, e há alguns meses recomendou a troca da bateria, o que fiz.
Deixou um providenciável “acesso remoto”. Analisou a máquina e me enviou a foto da tela com o diagnóstico: saudável.
Examinou também os arquivos do windows, nada corrompido. Nas palavras dele:
– Com as limitações do acesso remoto, está tudo certo com sua máquina. Agora pode ser o que a gente em informática chama de “problemas ocultos”. Aí não tem jeito de descobrir, ao menos remotamente.
A saída? Duas opções: um computador novo, o que não me é possível no momento; armar-se de paciência a cada piti do equipamento, com a torcida adicional para que não pife de vez.
Então, já agora à noite, resolvo consultar os astros. Bingo: Mercúrio, o senhor das comunicações, está retrógado desde a terça-feira, 13, e assim permanece até o dia 03 de novembro.
Menos mal que é a última vez este ano. Só que tenho compromisso com trabalho com prazo restrito ao fim do mês.
Resta-me o exercício da paciência que, definitivamente, não está entre as minhas virtudes.
Tudo certo, mas está esquisito. Por isso, fico por aqui.
Só para não perder a viagem, #ForaCapirotoGenocida!
A Tal Mineira 