por Sulamita Esteliam
“Fica decretado que agora vale
a verdade.
Agora vale a vida,
e de mãos dadas,
marcharemos todos
pela vida verdadeira.”
(Thiago de Mello – Artigo I, Os Estatutos do Homem – ou Ato Institucional Permanente)
E lá se vai nosso timoneiro,
poeta do povo,
encantar estrelas!
Como o rio encanta a floresta
de onde ele brotou para espalhar amor,
sementes de luz em forma de versos.
Obrigada🙏🏼✨😇
#ThiagodeMellopresente
Reproduzo aqui minha postagem no Instagram em reverência ao poeta amazonense, Thiago de Mello, encantado nesta sexta-feira, aos 95 anos. Em 31 de março, o poeta das lutas populares completaria 96 anos.
Vai outro poema, lindo, como tudo que ele escreveu. Recebi em um dos ene grupos de que participo no zap-zap:
Madrugada Camponesa
O amazonense é uma paixão poética desde os tempos da juventude. E já o declarei aqui, em texto escrito em 2020, quando postei um vídeo com ele em pessoa declamando seu poema de resistência à ditadura militar de 1964, de onde extraí o verso abre esta postagem. A íntegra ddos versos, em seus 13 Artigos mais o Artigo Final podem ser lidos aqui:
Thiago de Mello e a poesia como arma da indignação: ‘Os Estatutos do Homem’
Lá no perfil do Instagram, agreguei, repostando, o texto-homenagem do MST, que transcrevo, antes que os ponteiros do relógio dobrem para o sábado:
Reposted from @movimentosemterra ✊🏾
Na manhã desta sexta-feira (14) o mundo se despede do grande poeta das lutas populares Thiago de Mello. Nascido em Barreirinha, no interior do Amazonas, ele viveu seus 95 anos intensamente comprometido com o destino do povo brasileiro.
Bastante ativo na luta contra a ditadura militar, Mello foi preso e exilado, passando pela Argentina, Portugal e Chile, onde viveu com seu amigo Pablo Neruda. Após o fim da ditadura, retornou ao Brasil, vivendo sempre no Amazonas.
Um de seus livros mais célebres é “Faz Escuro, Mas Eu Canto: Porque a Manhã Vai Chegar”, publicado em 1965 e escolhido como frase-título da última Bienal Internacional de Arte de São Paulo, em 2021.
Seu poema “Os Estatutos do Homem”, escrito logo após o golpe militar de 1964, começa com os seguintes versos: “Fica decretado que agora vale a verdade. Agora vale a vida, e de mãos dadas, marcharemos todos pela vida verdadeira.”
Nos inspirando nestes versos, nos comprometemos em mantemos vivo o legado de Thiago de Mello, seguindo sua luta!
Thiago de Mello, presente!
#QuarentenaSemTerra#ForaBolsonaro#TodosPelaReformaAgrária