por Sulamita Esteliam
Escrevi este poema no Dia da Democracia. Deixei para postar agora, na véspera da eleição mais importante de nossas vidas, como um apelo às consciências desviadas do princípio fundamental da coletividade.
Às vezes, onde o argumento da razão não surte efeito, entra um verso que vaza a muralha da negação. Pense. Como naquela canção de Paulo Coelho, “tente outra vez”!
Votemos em paz e pelo futuro das minhas, das suas, das nossas crianças. São elas que herdarão o país que formos capazes de construir.
Não há dúvida qual é a escolha inequívoca para o Brasil do Esperançar: É Lula, é 13!
O voto
É pelo amor,
mas é também pela dor.
É por dignidade,
e por princípio de humanidade.
Voto é escolha
da cabeça e do coração:
comida no prato
saúde e respeito,
cultura e educação
– para toda a gente.
É direito à vida
como a vida deve ser:
decente.
Emprego e salário,
condições efetivas
de trabalho.
Acesso ao esporte,
diversão, lazer,
que também
ninguém é de ferro
nem é malho.
É foco no que interessa ,
mas olhar solidário,
espírito fraterno,
comunitário.
Sabe o próximo?
É o seu reflexo no espelho.
Voto é dever e é direito
de cidadania.
É oportunidade de
refazer o que foi desfeito
por excesso de vilania.
É a chance
de reescrever a História
futura de seu país.
Um gesto simples
na ponta do seu dedo
transforma o destino
de milhares –
sem medo de ser feliz.
(Sulamita Esteliam
Recife, 25 de outubro de 2022)
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