por Sulamita Esteliam
E o Covid19 volta a assombrar, agora sob a variante EQ-1, apelidada de “cão do inferno”; será por quê? Infectologistas alertam para o fato de que o contágio seria mais acelerado do que a Ômicron, e as vacinas existentes não a alcançam devidamente.
Significa que urge retomar os cuidados do auge da pandemia, que na verdade nunca foi embora; nós, com o aval das autoridades governamentais e sanitárias, relaxamos com o uso de máscaras, mesmo em ambientes fechados e em aglomerações.
Relaxamos também com o rigor na higiene, o uso de álcool em gel, limpezas adequadas de superfícies, coisas do gênero. Então, hora de se ligar novamente.
E principalmente: há quem não se vacinou nem levou suas crianças para vacinar sequer a primeira dose, quiçá as doses de reforço. Esse é o principal grupo de risco da nova cepa, junto com idosos a partir dos 70 anos.
Um estudo da Fiocruz mostra que 1.439 crianças até 5 anos de idade morreram de Covid19 nos dois primeiros anos da pandemia. O Nordeste concentrou metade dessas perdas de vida tenra.
Em Pernambuco, a preocupação é grande com as crianças, dada a baixíssima cobertura vacinal dessa faixa etária. O negacionismo não exime pais e mães da responsabilidade sobre a saúde de suas crias.
Sabe aquela fala Divina: “Faça a sua parte…”? Pois é.
Ainda que não alcance a coberturada EQ-1, as vacinas disponíveis dão certo grau de imunidade a elas para as cepas anteriores e não abre portas para a contaminação da atual variante e para a instalação da variante crônica.
É tal negócio, uma coisa puxa a outra…
Leio no Marco Zero Conteúdo que há oportunidade de os pais inscreverem suas crianças´para o teste da nova fase da Coronavac, em várias capitais brasileiras, inclusive o Recife – deixo o link da matéria ao pé da postagem.
O bom é que o participante tem consulta médica antes da vacinação e acompanhamento telefônico por 12 meses. São duas ligações entre a primeira e a segunda dose e mais 15 ligações ao longo de um ano, para saber de possíveis reações neste período.
Aqui no Recife o estudo é conduzido pelo Instituto Butantan com a Fundação Osvaldo Cruz e Instuto Autoimune.
Bom lembrar que o desgoverno só acaba dia 1º de janeiro de 2023, e cuidou de raspar até o último centavo dos cofres públicos para comprar votos.
Não adiantou: perdeu a eleição, mas elevou o grau de dificuldades que o governo Lula vai enfrentar para mudar o rumo das coisas neste país.

No Vi o Mundo, o cientista e professor Miguel Nicholelis alerta que a pandemia de Covid19 está longe de acabar, e diz mais:
“A nova variante da Ômicron, chamada BQ.1, que causou sérios problemas na Europa, Ásia e EUA, chegou ao Brasil e está se espalhando rapidamente.
Prova disso é que o fator de replicação já está superior a 1!
É preciso reinstituir o uso de máscaras e evitar aglomerações novamente porque, além de tudo, esta nova variante escapa muito mais da cobertura vacinal das vacinas disponíveis no Brasil.
É preciso evitar o crescimento dos casos, porque esta variante também pode levar a COVID crônica.
Se alguém ainda duvida do dano que a COVID19 crônica causa, olhem para o colapso do sistema de saúde do Reino Unido como um exemplo do que pode acontecer com o SUS em 2023.
Apesar de saber que poucas pessoas querem ouvir este alerta, estou tentando disseminá-lo o mais amplamente possível. Até porque é urgente que o Brasil adquira a nova geração de vacinas, que protege melhor contra a Ômicron e suas variantes.
Também é urgente vacinar as crianças brasileiras que permanecem totalmente expostas ao coronavírus!
Infelizmente, é esta a situação atual. E a grande mídia já começou a tucanar a BQ.1, dizendo que ela causa casos leves.
Na realidade, em quem não tem proteção vacinal ela mata igual.”
E aqui para a reportagem do MZ Conteúdo.
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