por Sulamita Esteliam
Enquanto os familiares choravam os meninos mortos no massacre ocorrido em Suzano num velório coletivo, grupos do “submundo da internet” babavam ódio e celebram seus monstros – leitura obrigatória a análise do colega Leonardo Sakamoto a respeito. No contraponto, mulheres em todo o Brasil, e em capitais no exterior, também, homenageavam Marielle Franco e Anderson Gomes e perguntavam:
– Quem mandou matar?
O coletivo Midia Ninja fez um belo vídeo em homenagem à vereadora pelo PSol no Rio de Janeiro, Ativista negra pelos direitos humanos favelada, lésbica e mãe, cuja execução junto com o motorista que a conduzia naquela noite, faz um ano neste 14 de março.
Somente há dois dias do seu aniversário de morte, a polícia levou para o cárcere seus dois executores. Mas quem mandou matar segue sendo a pergunta que não vai calar?
E foi esse o mote dos protestos no Brasil e no mundo nesta quinta-feira, 14 de março do ano de 2019, que, vamos combinar, ainda precisa começar. Os atos denunciam, também, os retrocessos políticos, sociais e econômicos do desgoverno delirante.
Rio de Janeiro e São Paulo, agora à noite seguem em protestos-homenagens a Marielle e Anderson. Veja os vídeos do Mídia Ninja e pela Bancada Ativista
Fico por aqui, porque hoje o dia foi pesado e estou caindo pelas tabelas. Buenas!
E #LulaLivre!

Aliás, o preso político mais louvado em todo o mundo interconectado. O ex-presidente acaba de receber o Prêmio de Direitos Humanos George Meany-Lane Kirkland 2019. Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais (AFL-CIO), a maior central operária dos Estados Unidos e Canadá, concedeu a homenagem. Kirkland presidiu a entidade e faleceu em 1999,quando foi instituída a honraria.
“A AFL-CIO reconhece as décadas de luta de Lula para avanço dos direitos dos trabalhadores, fortalecimento da democria brasileira, e sua luta para maior igualdade e justiça no mundo. As mulheres e homens da AFL-CIO concedem este prêmio a Lula e prometem continuar na nossa solidariedade com a luta por justiça e democracia no Brasil e no mundo.”
Ao explicar a escolha, a central denuncia a prisão injusta e sem provas de Lula, e recorda as conquistas que o Brasil e o povo brasileiro alcançaram durante seus mandatos.
Na matéria produzida pelo Instituto Lula, colhi o link para o texto original em inglês. A íntegra em português está a um clique, aqui.
É para matar delirantes de inveja.