por Sulamita Esteliam
Como diria Jack, vamos por partes.
Sim, o lançamento do livro Em Nome da Filha, desta velha escriba – Editora Viseu, 196 páginas- no Recife foi um sucesso, emocionante e revigorante. Cercado pelo carinho da família possível, de sangue e de coração, de amigxs de longa data e outrxs que chegam para somar.
É da natureza dos lançamentos. Beagá, reserve agenda: dia 12 de abril nos encontramos na Casa do Jornalista. Sexta sem lei, a partir das 20 horas.
Faltou a família de Gercina e sua filha Mônica, personagens centrais do livro, escrito a pedido da mãe. Tentei, mas não consegui localizar aqueles com quem tive contato na fase de produção do livro. Quase duas décadas passadas, meus contatos já não valiam mais e a busca nas redes sociais resultou infrutífera.
Como já disse várias vezes aqui no blogue, na fase preparativa do lançamento, a produção e edição desse livro foi um processo bem saturniano: lento, pesado e longo: cinco anos para pesquisar e escrever, e repor alguns fatos posteriores indissociáveis, e mais 13 para vir à luz após tentativas insensantes.
Sou rápida e plugada no 220 para muita coisa, menos para aquilo que demanda responsabilidade e cuidado.
Em Nome da Filha é uma história triste, de abusos, crueldade e desativo, mas também de luta, força e superação. É o resgate de uma história real. Trata de um relacionamento abusivo que acaba em feminicídio, na perspectiva da luta da mãe da vítima para fazer justiça.
A ideia é contribuir para a reflexão a respeito do câncer que é a violência contra a mulher – em Pernambuco, no Brasil e no mundo. Memória é essencial para a gente não perder a direção da luz.
Há de chegar a hora em que mães, pais, famílias não mais tenham mais que chorar a perda de suas filhas por um maldito sentimento de posse, de desamor, de machismo e misoginia. Infelizmente, há muito chão, ar e água nessa travessia.
No entanto, temos que começar em casa, e é para ontem: educar filhas para dizerem não, e filhos para ouvirem não, sem que se percam no labirinto das emoções sem fim. Ninguém é dono de ninguém. E amor não tem que rimar com dor.
Enfim, a demora da postagem das fotos do evento no Recife se deve às demandas subsequentes, de caráter profissional e pessoal, inclusive a recuperação emocional e física. Afinal, sou praticamente uma anciã, embora a alma teime em brincar de patinete.
Tem um monte de coisa rolando em consequência. E trato disso na próxima postagem.
Por ora, a festa: o lugar, o motivo, a função, o brinde e as pessoas. O acontecimento nas fotos do amigo Beto Oliveira, parceiro de incontáveis coberturas em terras pernambucanas. Obrigada pelo apoio generoso e, para variar, faltou nossa foto:
Lançamento oficial Em Nome da Filha, desta escriba, pela Editora Viseu: Villa Ritinha, Boa Vista, Recife, Pernambuco, Brasil:
A função: apresentação poética do amigo e poeta Marlos Zé de Guedes, com o acompanhamento luxuoso do trovador Alan Sales. Obrigada pela generosidade de ambos.
Ana Veloso, jornalista e professora, que prefacia o livro, fechou, anunciando que a obra vai para o debate com os alunos de jornalismo dela na UFPE.
Hora do brinde: à persistência, ao direito a um país livre da opressão, do machismo patriarcal oprime e mata, do relacionamento abusivo, da violência de qualquer natureza. Nós merecemos um Brasil Feliz de novo, e temos que trabalhar por isso, tendo a memória como guia e #LulaLivre!
As pessoas e o processo… Muitíssimo grata pelas prestígio. As ausências são entendidas como impossibilidades.
SERVIÇO:
Lançamento Em Nome da Filha, Editora Viseu, 196 páginas
Disponível também no formato ebook
Para adquirir, clique aqui: ou na foto no alto da coluna à direita deste blogue.
Ou, ainda, entre em contato com a autora, se quiser um exemplar autografado:
Email: sesteliam@gmail.com
Instagran e Twitter: @sulaesteliam
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Meus parabéns, Sula!
A felicidade está estampada em sua face: você está luminosa!
Espero vê-la no lançamento aqui em BH. Curta o sucesso minha amiga, pois você fez e faz por merecê-lo. Forte abraço.
Obrigada, querida. Conto com vc aí na terrinha. Até. Xêros