por Sulamita Esteliam
Porque hoje é sexta, vou de resgate de memória. É que resolvi encarar tarefa que vinha empurrando com a barriga há tempos: limpar arquivos no portátil, e aí ocorre o inevitável revival.
Topei com o vídeo abaixo, já publicado neste blogue, há dois anos e 16 dias para ser exata. Hoje, assim como ontem, vem a calhar, até porque, a situação denunciada só se fez aprofundar.
O golpe é permanente e o buraco, o abismo, parece não ter fundo…
Oliver Stone, o cineasta estadunidense, tido como controverso e manipulador, porque de esquerda, se vale da ironia para escancarar a real ao nosso irrecuperável complexo de vira-latas; do qual não escapam lustrosos coleguinhas da mídia venal. Muito antes pelo contrário.
A entrevista se deu a propósito do lançamento do filme Snowden, em 2016. É sobre o servidor público estadunidense que resolve denunciar as armações de seu governo para interferir na vida e governos de estados-nações mundo afora.
Sim, há que registrar: o processo sem eira nem beira contra o Pulitzer Glenn Greenwald, conterrâneo de Stone, no episódio #VazaJato- que escancarou os podres da Lava Jato. tem sido interpretado lá fora como um espécie de remake do caso Snowden.
Só que, no caso, o cala-boca atinge em cheio a imprensa, mesmo aquela que,ao contrário de Glenn, não pratica o Jornalismo como se deve.
Teoria da conspiração? Não, memória – para fugir da vida de gado.
Ao vídeo:
Bom fim de semana.
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